Dom Walmor: “O bicentenário da Independência do Brasil nos convoca a cultivar a coragem Cristã”

Arquidiocese de BH

No bicentenário da Independência do Brasil nosso arcebispo, dom Walmor Oliveira de Azevedo, nos lembra que para efetivar a independência tão sonhada, há 200 anos, é preciso haver a dedicação de cada pessoa, pois este é um processo com avanços e retrocessos. “A celebração do bicentenário da Independência do Brasil nos convoca a cultivar a coragem Cristã, alicerce para o exercício da cidadania”, sublinha o Arcebispo.

Acompanhe a importante e especial mensagem de dom Walmor para o bicentenário da Independência do Brasil

Papa convoca o “Ano de São José”

Ano de São José começa neste dia 08/12/2020 e se encerrará dia 08/12/2021
Imagem: vaticanonews

Para celebrar os 150 anos da declaração do Esposo de Maria como Padroeiro da Igreja Católica, o Papa Francisco convoca o “Ano de São José” com a Carta apostólica “Patris corde – Com coração de Pai”.

Pai amado, pai na ternura, na obediência e no acolhimento; pai com coragem criativa, trabalhador, sempre na sombra: com estas palavras, o Papa Francisco descreve São José. E o faz na Carta apostólica “Patris corde – Com coração de Pai”, publicada hoje por ocasião dos 150 anos da declaração do Esposo de Maria como Padroeiro da Igreja Católica.

Com o decreto Quemadmodum Deus, assinado em 8 de dezembro de 1870, o Beato Pio IX quis dar este título a São José. Para celebrar esta data, o Pontífice convocou um “Ano” especial dedicado ao Pai putativo de Jesus a partir de hoje até 8 de dezembro de 2021.

Protagonismo sem paralelo

A Carta apostólica traz os sinais da pandemia da Covid-19, que – escreve Francisco – nos fez compreender a importância das pessoas comuns, aquelas que, distantes dos holofotes, exercitam todos os dias paciência e infundem esperança, semeando corresponsabilidade. Justamente como São José, “o homem que passa desapercebido, o homem da presença cotidiana discreta e escondida”.

E mesmo assim, o seu é “um protagonismo sem paralelo na história da salvação”. Com efeito, São José expressou concretamente a sua paternidade ao ter convertido a sua vocação humana “na oblação sobre-humana de si mesmo ao serviço do Messias”. E por isto ele “foi sempre muito amado pelo povo cristão” (1).

Nele, “Jesus viu a ternura de Deus”, que “nos faz aceitar a nossa fraqueza”, através da qual se realiza a maior parte dos desígnios divinos. Deus, de fato, “não nos condena, mas nos acolhe, nos abraça, nos ampara e nos perdoa” (2). José é pai também na obediência a Deus: com o seu ‘fiat’, salva Maria e Jesus e ensina a seu Filho a “fazer a vontade do Pai”, cooperando “ao grande mistério da Redenção” (3).

Exemplo para os homens de hoje

Ao mesmo tempo, José é “pai no acolhimento”, porque “acolhe Maria sem colocar condições prévias”, um gesto importante ainda hoje – afirma Francisco – “neste mundo onde é patente a violência psicológica, verbal e física contra a mulher”. Mas o Esposo de Maria é também aquele que, confiante no Senhor, acolhe na sua vida os acontecimentos que não compreende com um protagonismo “corajoso e forte”, que deriva “da fortaleza que nos vem do Espírito Santo”.

Através de São José, é como se Deus nos repetisse: “Não tenhais medo!”, porque “a fé dá significado a todos os acontecimentos, sejam eles felizes ou tristes”. O acolhimento praticado pelo pai de Jesus “convida-nos a receber os outros, sem exclusões, tal como são”, com “uma predileção especial pelos mais frágeis” (4).

“Patris corde” evidencia, ainda, “a coragem criativa” de São José, “o qual sabe transformar um problema numa oportunidade, antepondo sempre a sua confiança na Providência”. Ele enfrenta os “problemas concretos” da sua Família, exatamente como fazem as outras famílias do mundo, em especial aquelas migrantes. Protetor de Jesus e de Maria, José “não pode deixar de ser o Guardião da Igreja”, da sua maternidade e do Corpo de Cristo: todo necessitado é “o Menino” que José continua a guardar e de quem se pode aprender a “amar a Igreja e os pobres i” (5).

A dignidade do trabalho

Honesto carpinteiro, o Esposo de Maria nos ensina também “o valor, a dignidade e a alegria” de “comer o pão fruto do próprio trabalho”. Esta acepção do pai de Jesus oferece ao Papa a ocasião para lançar um apelo a favor do trabalho, que se tornou uma  “urgente questão social” até mesmo nos países com certo nível de bem-estar.

“É necessário tomar renovada consciência do significado do trabalho que dignifica”, escreve Francisco, que “torna-se participação na própria obra da salvação” e “oportunidade de realização” para si mesmos e para a própria família, “núcleo originário da sociedade”. Eis então a exortação que o Pontífice faz a todos para “redescobrir o valor, a importância e a necessidade do trabalho”, para “dar origem a uma nova «normalidade», em que ninguém seja excluído”. Em especial, diante do agravar-se do desemprego por causa da pandemia da Covid-19, o Papa pede a todos que se empenhem para que se possa dizer: ”Nenhum jovem, nenhuma pessoa, nenhuma família sem trabalho!” (6).

“Não se nasce pai, torna-se tal”

“Não se nasce pai, torna-se tal”, afirma ainda Francisco, porque “se cuida responsavelmente” de um filho assumindo a responsabilidade pela sua vida. Infelizmente, na sociedade atual, “muitas vezes os filhos parecem ser órfãos de pai” que sejam capazes de “introduzir o filho na experiência da vida”, sem  prendê-lo “nem subjugá-lo”, mas tornando-o “capaz de opções, de liberdade, de partir”.

Neste sentido, José recebeu o apelativo de “castíssimo”, que é “o contrário da posse”: ele, com efeito, “soube amar de maneira extraordinariamente livre”, “soube descentralizar-se” para colocar no centro da sua vida Jesus e Maria. A sua felicidade está no “dom de si mesmo”: nunca frustrado e sempre confiante, José permanece em silêncio, sem lamentações, mas realizando “gestos concretos de confiança”. A sua figura, portanto, é exemplar, evidencia o Papa, num mundo que “precisa de pais e rejeita os dominadores”, rejeita quem confunde “autoridade com autoritarismo, serviço com servilismo, confronto com opressão, caridade com assistencialismo, força com destruição”.

Na décima nota, “Patris corde” revela também um hábito da vida de Francisco: todos os dias, o Pontífice reza uma oração ao Esposo de Maria “tirada dum livro francês de devoções, do século XIX, da Congregação das Religiosas de Jesus e Maria”. Trata-se de uma oração que “expressa devoção e confiança” a São José, mas também “certo desafio”, explica o Papa, porque se conclui com estas palavras: “Que não se diga que eu Vos invoquei em vão, e dado que tudo podeis junto de Jesus e Maria, mostrai-me que a vossa bondade é tão grande como o vosso poder”. A Carta apostólica “Patris corde” é acompanhada da publicação do Decreto da Penitenciaria Apostólica, que anuncia o “Ano de São José” especial convocado pelo Papa e a relativa concessão do “dom de Indulgências especiais”.

A carta apostólica na íntegra está disponível em língua portuguesa no site da Santa Sé. Acesse aqui

Fonte: Vaticano News

Dia de Finados: Igreja convoca fiéis para plantio de mudas em homenagem aos mortos pela covid-19

Dom Walmor realiza o plantio de uma muda de árvore na Casa de Francisco, instituição que oferecerá atividades educativas para crianças de comunidade pobres e escolas públicas a respeito de ecologia integral. Foto: Bruno Timóteo/Arquidiocese de BH

Comunidades de todo o Brasil se organizam para plantar mudas de árvores em  diferentes lugares do país, neste Dia de Finados – 2 de novembro. Na Arquidiocese de Belo Horizonte, o arcebispo metropolitano, dom Walmor Oliveira de Azevedo, que preside a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), plantará muda de árvore durante suas orações aos falecidos, pela manhã, às 9h, no Parque Ursulina Andrade Mello, bairro Castelo, onde um incêndio, no início de outubro, consumiu 30% da vegetação. Fiéis da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, bairro Castelo, se uniram para cuidar do parque, que tem 312 mil metros quadrados.

À tarde, o plantio será no sopé da Serra da Piedade, território do Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade – Padroeira de Minas Gerais, após a Missa das 15h. A Missa será celebrada no Retiro da Piedade, que está próximo à entrada do Santuário, na Serra da Piedade.

Importante orientação aos fiéis 

O arcebispo dom Walmor e os bispos auxiliares orientam as comunidades de fé da Arquidiocese de Belo Horizonte a realizarem, pelo menos, o plantio de uma árvore no dia de finados. Um gesto bonito de homenagem, nos parâmetros  da ecologia integral.

O bispo auxiliar dom Vicente Ferreira plantará uma árvore no Córrego do Feijão, região de Brumadinho, às 8h30, logo após Missa na Igreja Nossa Senhora das Dores, em homenagem aos mortos, que se lembrará especialmente também das vítimas do rompimento da barragem com rejeitos de mineração, em Brumadinho.

Em Sabará, no Santuário Arquidiocesano Santo Antônio de Roça Grande (Praça da Igreja, s/n, Roça Grande, Sabará), o bispo auxiliar dom Geovane Luís da Silva planta muda de árvore após celebrar a Missa das 9h, com orações pelos mortos.

A Igreja Católica dedica o dia 2 de novembro à oração por todas as pessoas que já morreram. Desde os primeiros séculos do cristianismo, faz parte da tradição da Igreja dedicar preces às almas, para que encontrem a paz. Neste ano, marcado pela pandemia do novo coronavírus e as queimadas, a Igreja pede aos fiéis que, durante a oração pelos falecidos, dediquem um gesto concreto em solidariedade às vítimas da pandemia: o plantio de uma árvore. A ideia é também que esse gesto sensibilize firmemente aqueles que, criminosamente, provocam incêndios, ameaçando biomas brasileiros.

Iniciativa mobilizará todo o País

A iniciativa é coordenada pelos bispos brasileiros, a partir da CNBB, interligando todo o país. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil convida os fiéis a publicarem fotos do plantio das mudas no Instagram, com a hashtag #CuidarDaSaudade e um breve relato sobre cada pessoa homenageada. As fotos, os nomes das pessoas falecidas homenageadas e suas histórias estarão em um site preparado pela CNBB, especialmente dedicado à inciativa: https://www.cnbb.org.br/cuidardasaudade/

 

Coordenador da Ecafo convoca a todos para participarem do Seminário 2018

Anualmente realizado pelo Conselho Metropolitano o Seminário reúne vicentinos das diversas unidades vicentinas com o objetivo de formação e partilha de conhecimentos.

Na edição deste ano os coordenadores da Ecafo serão importante participação. Estava programado, também, para o dia 14 de abril o Encontro da Ecafo. Entretanto, o coordenador cfd. Carlos Wagner, convoca a todos que se inscrevam para o Seminário, sendo oportunidade ímpar para aprimorar conhecimentos, além de oficina que será voltada para formação.

Não se esqueçam: o evento da Ecafo está cancelado e os coordenadores deverão se inscrever para o Seminário 2018.

Como se inscrever?

Pode ser feita de duas maneiras:
1) Inscrição online. Basta clicar no link abaixo e preencher o formulário.  INSCREVA-SE AQUI (Inscrição on-line)
2)
 Impressão e preenchimento do formulário disponibilizado abaixo. Posteriormente, deve ser entregue ao CMBH: Formulário Seminário 2018 – pdf

Não percam essa oportunidade!

Papa convoca Dia de Jejum e Oração pela Paz

O convite do Papa Francisco contido na mensagem para a Quaresma deste ano, é: Oração, esmola e jejum.
O texto, publicado esta terça-feira no site  do Vaticano, foi inspirado no Evangelho de Mateus “Porque se multiplicará a iniquidade, vai resfriar o amor de muitos” (Mt 24, 12).

“As vitórias obtidas com a violência são falsas vitórias”. Diante de tantos conflitos em diversas partes do mundo, o Papa Francisco convocou para 23 de fevereiro um Dia de Jejum e Oração pela Paz:

“E agora um anúncio: diante da trágica continuação de situações de conflito em diversas partes do mundo, convido todos os fiéis a um Dia especial de Oração e Jejum pela Paz em 23 de fevereiro próximo, sexta-feira da Primeira Semana da Quaresma”.

“O ofereceremos em particular pelas populações da República Democrática do Congo e do Sudão do sul. Como em outras ocasiões similares, convido também os irmãos e irmãs não católicos e não cristãos para se associarem a esta iniciativa nas modalidades que considerarem mais oportunas, mas todos juntos”.

O Santo Padre recordou que “o nosso Pai Celeste escuta sempre os seus filhos que gritam a Ele na dor e na angústia, “cura os corações feridos e enfaixa suas feridas””.

O Pontífice dirigiu um apelo, para que também cada um de nós ouça este grito e que cada um, diante de Deus, pergunte na própria consciência: “O que eu posso fazer pela paz?”:“Certamente podemos rezar; mas não só. Cada um pode dizer concretamente ‘não’ à violência naquilo que depender dele ou dela. Porque as vitórias obtidas com a violência são falsas vitórias; enquanto trabalhar pela paz faz bem a todos!”

(Texto Vatican News)