Que faria o querido São Vicente de Paulo, se voltasse à Terra em nossos dias ?
Nascido no dia 24 de abril de 1581, na pequena aldeia de Pooy, perto da cidade de Dax, ao Sul da França, o Pai da Caridade – como viera a ser conhecido, era o terceiro dos seis filhos do casal de João de Paulo e Bertranda de Morais. Foi batizado no dia do seu nascimento e recebeu o nome de Vicente, que quer dizer “Vencedor do Mal”.
Vicente, assim como seus irmãos, foram instruídos por sua mãe e dela também receberam o ensino religioso. Sua inteligência e piedade logo chamaram a atenção do vigário, que aconselhou seus pais a permitirem que ele entrasse na escola. Fez os estudos primários e os estudos teológicos, desta forma, foi ordenado sacerdote em 23 de setembro de 1600. Ele estava com 19 anos. Aos 23 recebe o título de doutor em Teologia. Pórem, seu pensamento era de ser padre para ganhar dinheiro e ajudar sua família.
Os caminhos de Deus fizeram com que Vicente de Paulo convertesse suas inten- ções e o transformou em um incansável sacerdote. Como padre, trabalhou numa paróquia onde conviveu com as misérias materiais e morais; esta experiência lhe abriu para as obras da fé.
Numa viagem foi preso e, com grande humildade, viveu na escravidão até converter seu patrão e conseguiu, depois de dois anos, sua liberdade. São Vicente iniciou a reforma do clero, obras assistenciais, fundou a “Congregação da Missão” (lazaristas) e unido a Santa Luísa de Marillac, edificou as “Filhas da Caridade” (irmãs vicentinas).
O Amigo dos pobres faleceu em 27 de setembro de 1660, aos 79 anos. Foi canonizado em 16 de junho de 1737 pelo papa Clemente XII, e em 12 de maio de 1885 é declarado patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica, por Leão XIII. Com certeza, o patrono de nossa Sociedade, amou e se dedicou aos humildes. Com sua inteligência organizou a caridade, nisso se assemelha muito aos fundadores da SSVP, uma caridade organizada.
Peçamos à Deus a graça de um dia podermos experimentar os efeitos de uma piedosa compaixão e que sejamos socorridos por Ele nas misérias desta vida, assim como foi com São Vicente de Paulo. E agora já consegue responder a pergunta de dom Hélder? O que São Vicente faria hoje?
Dia dos Vicentinos
No dia 27 de setembro, no mesmo dia em que é comemorado o dia de São Vicente de Paulo, comemoramos também o Dia Nacional dos Vicentinos. O Projeto de Lei foi aprovado no dia 18 de outubro de 2007. A autoria do projeto é do então Deputado Federal, Salvador Zimbaldi (SP). “Esse é o reconhecimento a todas as pessoas que doam suas vidas em benefício dos mais necessitados, dentro e fora da Igreja”, disse o Deputado na apresentação do Projeto de Lei. Foi diante do trabalho de alta relevância com o pobres realizado pelos Vicentinos, foi que surgiu a homenagem de comemorar o dia dos Vicentinos na mesma data em que se comemora o dia de São Vicente de Paulo.
A PLC 108/06 foi aprovada e no dia 30 de outubro de 2007, a Lei foi sancionada pelo então presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia Júnior, em nome do presidente da República, transformando-se na Lei nº 11.536.
Texto originalmente publicado na Revista Adoremos, edição 998, 2015.
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Salve, Salve a nossa querida Sociedade São Vicente de Paulo. Parabéns para nossa querida Revista Vicentina Adoremos!
Por que vim até aqui?. Não vim, fui trazido. Eram 5:50 horas da manhã do dia 01/03/18. Paro meu carro na porta de uma agência bradesco em alguma cidade na boca do interiorzão do Brasil. Me mantive dentro do carro esperando pela 6hs, hora que eletronicamente os caixas se abrem. Observei que dentro do banco havia um senhor sozinho e sentado fazendo de uma lixeira seu banquinho. Olhei no relógio e já eram 06:08hs. Entrei no banco e dei bom dia àquele senhor. Ele ficou em silêncio e me olhou como que um pouco assustado e continuou sentado. Dirigi-me a um caixa para executar o que eu queria. O irmão continuava sentado. Me veio fugazmente uma leve desconfiança. Fitei-o de relance e vi um rosto de um brasileiro judiado pelo próprio país. Continuei minhas operações no caixa. Detalhe instigante: o caixa ao qual me dirigi era perto dele. De repente ele me diz, o senhor pode me ajudar a sacar um dinheirinho meu?. Eu disse, estou acabando e podemos tentar. Inseriu o cartão e eu perguntei o que o senhor quer fazer? e ele disse sacar o limite. Eu lhe disse está escrito que o limite são R$700,00 e ele disse pois é pode tirar. Coloque sua mão para leitura e ele o fez com a mão fechada. Abri-lhe os dedos e posicionei sua mão. Eu disse pegue rápido o dinheiro antes que a máquina o retroceda. Depois do seu muito obrigado, voltei para casa pensativo. A maior dívida da humanidade para com a humanidade é a educação. Mas o recado maior desta historinha veio do Céu, veio de São Vicente de Paulo. Aquele senhor confiou em mim, eu estava com uma camiseta do Santo…:)