No Dia Mundial dos Pobres, diz o Papa: “Estender a mão ao pobre requer treino diário”
Neste ano, o DIA MUNDIAL DOS POBRES será celebrado em 15 de novembro e terá como tema “Estende a tua mão ao pobre” (Eclo 7, 36), segundo mensagem escrita pelo Papa Francisco. O Dia Mundial dos Pobres foi instituído pelo Vaticano em 2016 e a data é comemorada no penúltimo domingo do ano litúrgico.
Em sua fala, o Papa Francisco ressalta a importância da prática da caridade com disciplina e perenidade, como “resultado de um exercício diário”.
Reconhecendo os esforços que já foram feitos até aqui no cenário extremamente desafiador gerado pela pandemia de coronavírus, o pontífice relembra, por exemplo, que ainda há muito a ser feito: milhares de cidadãos foram impactados pela crise sanitária mundial e se encontram em estado de extrema pobreza. Pessoas perderam seus empregos. Os casos de doenças mental, psicológica ou emocional aumentaram drasticamente. A economia foi impactada fortemente e a riqueza das nações foi reduzida. A pandemia também destruiu lares, famílias e afetou especialmente a juventude. A educação sofreu forte revés, com milhões de alunos fora das escolas.
“Compartilhar o que temos com os pobres significa enriquecer uns aos outros. E, se existem estruturas sociais enfermas que os impedem de sonhar com o futuro, devemos trabalhar juntos para curá-las, para transformá-las” (Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, Papa Francisco, 2013, nº 195).
A nós, da Sociedade de São Vicente de Paulo, cabe lembrar que nossos fundadores nos ensinaram que precisamos reinventar nossas ações, redistribuindo melhor nossos recursos, evitando entesouramento, flexibilizando nossas normas internas, mobilizando nosso patrimônio humano e material para servir, com alegria e sem reclamar, os mais humildes, amando-os sem julgamentos, levando o “Evangelho da Esperança” a todos.
“É importante darmos testemunho do amor de Cristo junto aos mais carentes, vivendo a mensagem do Evangelho juntos, em comunidade, servindo a Cristo por meio dos pobres com amor, respeito, justiça e empatia. Assim, apenas com o nosso exemplo, podemos fazer muito pela causa vicentina e pelos mais pobres”, enfatizou o 16º Presidente-geral, confrade Renato Lima.