São José Operário: “Padroeiro dos trabalhadores”

Vaticano news

São José “foi dado à humanidade para exprimir visivelmente as adoráveis perfeições do Pai, para ser a sua imagem aos olhos do Filho de Deus”.

Hoje, 1º de maio, celebramos o Dia do Trabalhador e, juntamente, o São José Operário. Tal dignidade da comemoração deste santo foi dada em 1955, pelo Papa Pio XII que, em meio a Praça de São Pedro, repleta de mais de 200 mil pessoas, cristianizou a festa civil, para dignificar os frutos do esforço humano através do trabalho: “Queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho, a fim de que inspire na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres.” (Pp. Pio XII).

São José “foi dado à humanidade para exprimir visivelmente as adoráveis perfeições do Pai, para ser a sua imagem aos olhos do Filho de Deus”. Então, como deve ser excelsa a sua santidade, a beleza desse grande santo que Deus Pai criou com suas mãos para representar a si mesmo ao Filho unigênito. O Evangelho especifica o tipo de trabalho, pelo qual José garantia a sustentação da família: o trabalho de carpinteiro. No desenvolvimento humano de Jesus «em sabedoria, em estatura e em graça» a virtude da laboriosidade era notável, e neste sentido “São José tem uma grande importância para Jesus, se verdadeiramente o Filho de Deus feito homem o escolheu para revestir a si mesmo de sua aparente filiação… Jesus, o Cristo, quis assumir a sua qualificação humana e social deste operário” (Paulo VI – Alocução 19/3/1964) (em https://www.diocesejoinville.com.br/informa/seis-breves-reflexoes-sobre-sao-jose-operario-2020-04-30-17-31-25 – acesso em 30 de abr. de 2021).

É através deste homem Justo, São José, que Deus nos cativa a buscar a santificação das nossas atividades laborais. Nos ensinando a dedicar cada dia de trabalho, as nossas forças, o fruto da nossa dedicação para o alcance da santificação da nossa vida. E, São José, sendo patrono dos trabalhadores, a Igreja se volta para a proteção daqueles que são tratados com injustiça e tem seus direitos violados perante o trabalho, assim, “a Igreja defende os trabalhadores de forma veemente, em seus ensinamentos, assegura que o trabalho é fundamento sobre o qual é edificada a vida familiar, que é direito do homem e da mulher por vocação. Neste sentido, o Estado, as empresas e sindicatos tem o dever de lutar por políticas públicas para assegurar tudo o que é de direito dos operários e famílias em vista de vida digna” (Pe Valdivino Guimarães, CSsR. In https://www.a12.com/academia/artigos/sao-jose-operario – acesso em 30 de abr. 2021).

Que São José Operário, modelo dos trabalhadores, seja nosso socorro em meios as labutas e desafios que possam aparecer em nossas atividades laborais e dar a dignidade de um emprego aqueles que buscam por trabalho e condições melhores para sobrevivência. E rezemos:

Oração a São José (São Pio X )

Glorioso São José, modelo de todos os que se dedicam ao trabalho, obtende-me a graça de trabalhar com espírito de penitência para expiação de meus numerosos pecados;

De trabalhar com consciência, pondo o culto do dever acima de minhas inclinações;

De trabalhar com recolhimento e alegria, olhando como uma honra empregar e desenvolver pelo trabalho os dons recebidos de Deus;

De trabalhar com ordem, paz, moderação e paciência, sem nunca recuar perante o cansaço e as dificuldades;

De trabalhar, sobretudo com pureza de intenção e com desapego de mim mesmo, tendo sempre diante dos olhos a morte e a conta que deverei dar do tempo perdido, dos talentos inutilizados, do bem omitido e da vã complacência nos sucessos, tão funesta à obra de Deus!

Tudo por Jesus, tudo por Maria, tudo à vossa imitação, oh! Patriarca São José!

Tal será a minha divisa na vida e na morte. Amém.

São José Operário, rogai por nós!

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora/ MG

Oração dos trabalhadores a São José

Reze e peça a intercessão de São José pelo seu trabalho

Glorioso São José, modelo de todos os que se dedicam ao trabalho, obtendo-nos do Criador do universo a graça de trabalhar com consciência, cumprindo com fidelidade nosso dever de trabalhar com reconhecimento e alegria, julgando uma honra empregar e desenvolve, pelo trabalho, as qualidades recebidas de Deus como um chamado divino para colaborar na obra da criação e aperfeiçoamento deste mundo. A graça de trabalhar com ordem, paz, moderação, paciência e eficiência, sem nunca recuar perante o cansaço e as dificuldades; de trabalhar em espírito de penitência para expiar nossos pecados; de trabalhar, sobretudo, com desapego e dedicação pelos que dependem de nosso esforço.

Pedimos vossa intercessão pelo mundo do trabalho, a fim de que aí reine o espírito cristão de justiça e paz, conforme os ensinamentos da Igreja; que os trabalhadores se unam em organizações que defendam os seus direitos e respeitem os alheios; que patrões e empregados se tratem mutuamente como irmãos e filhos do mesmo Pai, que se convertam os que ignoram a dignidade da pessoa humana e exploram o operário e o pobre.

Convosco, São José, agradecemos a Deus a saúde, a força, a disposição e as habilidades que nos permitem providenciar o sustento de nossos familiares e ser membros úteis da sociedade. Tudo para Jesus, tudo por Maria, tudo à vossa imitação, ó patriarca São José! Tal será nossa inspiração na vida e na morte.

Amém.

PEÇAMOS BONS TRABALHADORES

Vendo as multidões, Jesus teve compaixão, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então Jesus disse a seus discípulos: «A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos! Por isso, peçam ao dono da colheita que mande trabalhadores para a colheita».
(Mt 9,36-38)

Confrades e consócias,
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Não foi apenas no tempo de Jesus, ainda hoje as ovelhas continuam buscando pastores. A nós, Povo de Deus, cabe o cuidado dos irmãos. Sonhamos ser como os cristãos da origem que tinham tudo em comum, dividiam seus bens com generosidade e alegria. Eram unidos na oração e na partilha do pão.

O desejo de sermos como os primeiros cristãos exige mudança de postura e mentalidades. A oração também deve ser constante, afinal não podemos apenas pedir trabalhadores braçais para a Sociedade de São Vicente de Paulo a fim de realizarem o serviço dedicado aos pobres. Precisamos pedir bons trabalhadores que de fato sejam leigos engajados e tenham no coração o ardor missionário que inflamou o coração de São Vicente de Paulo, do Beato Antônio Frederico Ozanam e de tantos outros santos e fiéis que são exemplo.

Precisamos pedir trabalhadores vicentinos que gostem e vivam de fato a partilha e que não pensem que administrar um Conselho, Conferência ou Obra Unida é honraria confiando apenas em suas forças, mas uma missão dada pelo Pai para gerar vida, transformando realidades de pobreza em abundância.

Precisamos além de pedir, orar, agir e mudar a nossa postura procurando a cada dia fazer o bem, ainda que façamos o mal que não queremos, como nos indica São Paulo na carta aos Romanos 7, 19: “Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero”.

Entretanto, não nos acomodamos nas fraquezas para justificar nossos erros. Esperamos tanto a autenticidade das outras pessoas, confrades e consócias, mas por vezes não somos suficientemente Filhos de Deus, não agimos como o nosso patrono São Vicente de Paulo.

Inspiramo-nos, pois, nas cinco virtudes vicentinas para orar pedindo ao Pai que envie trabalhadores para a messe, mas não nos esqueçamos de incluir-nos também nesta prece: “Envie os outros, mas também eu! ”.

Fraterno abraço! Sejamos Bons e fiéis administradores!

Confrade Wellington Corrêa
Presidente do Conselho Metropolitano de BH/SSVP


PEÇAMOS BONS TRABALHADORES

“Vendo as multidões, Jesus teve compaixão, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então Jesus disse a seus discípulos: «A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos! Por isso, peçam ao Dono da colheita que mande trabalhadores para a colheita.” (Mt 9,32-38)

Não foi apenas no tempo de Jesus, ainda hoje as ovelhas continuam buscando pastores. A nós, Povo de Deus, cabe o cuidado dos irmãos. Sonhamos ser como os cristãos da origem que tinham tudo em comum, dividiam seus bens com generosidade e alegria. Eram unidos na oração e na partilha do pão.

O desejo de sermos como os primeiros cristãos exige de mudanças de posturas e mentalidades. A oração também deve ser constante, afinal não podemos apenas pedir trabalhadores braçais para a Sociedade de São Vicente de Paulo a fim de realizarem o serviço dedicado aos pobres. Precisamos pedir bons trabalhadores que de fato sejam leigos engajados e tenham no coração o ardor missionário que inflamou o coração de São Vicente de Paulo, do Beato Antônio Frederico Ozanam e de tantos outros santos e fiéis que são exemplo.

Precisamos pedir trabalhadores vicentinos que gostem e vivam de fato a partilha e que não pensem que administrar um Conselho, Conferência ou Obra Unida é honraria confiando apenas em suas forças, mas uma missão dada pelo Pai para gerar vida, transformando realidades de pobreza em abundância.

Precisamos além de pedir, orar, agir e mudar a nossa postura procurando a cada dia fazer o bem, ainda que façamos o mal que não queremos, como nos indica São Paulo na carta aos Romanos, capítulo 7: “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço”.

Entretanto, não acomodemos nas fraquezas para justificar nossos erros. Esperamos tanto a autenticidade das outras pessoas, confrades e consócias, mas por vezes não somos suficientemente Filhos de Deus, não agimos como o nosso patrono São Vicente de Paulo.

Inspiremo-nos, pois, nas cinco virtudes vicentinas para orar pedindo ao Pai que envie trabalhadores para a messe, mas não nos esqueçamos de incluir-nos também nesta prece: “Envie os outros, mas também eu! ”.

Fraterno abraço! Sejamos Bons e fiéis administradores!

Confrade Wellington Corrêa
Presidente do Conselho Metropolitano de BH/SSVP