São Vicente de Paulo e o Natal: por atitudes que transformem o mundo sendo sinal de esperança no mundo!
Louvado Seja o Nosso Senhor Jesus Cristo! Para sempre seja louvado!
Caro confrade e cara consócia: é uma alegria vir até você e partilhar um pouco sobre quem nos motiva, nos reúne e nos anima no seguimento e na missão. Gostaria neste breve encontro, falar um pouco sobre o que vamos viver: o Natal. Tempo bonito na nossa vida e na vida da Igreja: nossas cidades ficam repletas de luzes, com muitas cores, as árvores de natal montadas e preparadas para acolher os presentes, as casas repletas dos enfeites natalinos, guirlandas nas portas, cada uma com seu significado e os tradicionais presépios, retratando e aguardando um dos principais acontecimentos da nossa fé: a chegada e o nascimento de Jesus!
Ele, Nascido em uma manjedoura, já dizendo a humanidade a sua primeira mensagem: a simplicidade e o amor. Sem sombra de dúvidas podemos afirmar que, muitos dos nossos mestres e senhores, viverão este tempo do natal com muita simplicidade, outros ainda com angústia e dificuldade, sem esperança, sem as luzes, cores, muitas vezes desempregados, sem a oportunidade e sem condições de dar a alguém que ama, uma lembrança ou presente, traduzindo o seu carinho neste tempo do natal.
Fazendo um percurso em um dos relatos do Evangelho, nos deparamos com a noite de natal onde os reis magos seguiram a estrela e levavam consigo: ouro, incenso e mirra, demonstrando assim seu amor e reverência por aquele que nasceu. A exemplo deste três reis magos, nós também, temos a oportunidade e podemos, dar um pouco de nós mesmos, transformando essas tristes realidades, sendo presença afetiva e efetiva.
Penso que o Vicentino e a Vicentina não é alguém insensível ou indiferente à necessidade que lhe cerca e lhe impele, pelo contrário, é alguém atento, disponível e capaz de transformar a realidade. Diante de uma possibilidade, deixa-se inebriar pelo espírito de uma águia: olhos atentos, veloz no voo para ajudar e socorrer, indo de encontro sem medos ou reservas. O Vicentino e a Vicentina precisa ser a todo tempo essa “águia” esperta e perspicaz, capaz de transformar um pouco o mundo, marcado pela indiferença e pelas injustiças.
É necessário que nossos gestos, mesmo que pequenos, sejam sinais de esperança. Que não nos limitemos somente ao tempo do Natal. É claro, nossos “mestres e senhores” precisam de nós neste tempo. Precisam de alimento, roupa, as crianças de brinquedo, mas acima de tudo, precisam ser olhados e amados. Que ao desanimarmos não nos esqueçamos do exemplo de São Vicente de Paulo, que não se cansou de olhar, amar e ajudar e mesmo quando lhe faltava forças humanas para fazer, era Deus que o completava em sua ação de caridade e em sua missão.
Que possamos continuar nossa caminhada na missão como Vicentinos, indo além de nossas possibilidades e que a cada dia façamos “sempre mais”. Que o nascimento de Jesus renove em nossos corações o “sim” que demos: de doar nossa vida aos pobres, dando a cada um deles dignidade, vida. Que o nosso ser Vicentino seja um “oásis” de descanso e alento no mundo: que a cada um que ali fizer sua parada, se abasteça da paz e do amor, e que ao regressar, esteja envolvido pela força, lutando por justiça aos que mais precisam!
Que Deus nos abençoe! Que Maria Santíssima Interceda por Nós! Amém.
Por Seminarista Leonardo Paredes de Almeida
Congregação da Missão