No Brasil, é sancionada a lei que define o dia 30 de agosto, como o Dia Nacional do Perdão
Hoje, dia 30 de agosto de 2017, será lembrado como o Dia Nacional do Perdão. Este é o primeiro ano em que se lembra esta data. No dia 19 de agosto desse mês, foi sancionada a lei pelo presidente Michel Temer.
A deputada Keiko Ota (PSB-SP), autora do texto, escolheu a data em alusão ao dia da morte de seu filho, Ives Ota, sequestrado e assassinado aos 8 anos.
Keiko afirma que o objetivo é propor uma reflexão sobre o tema, além de ressaltar a luta de diversos movimentos sociais e parentes por justiça. Ela e o marido, Masataka Ota, fundaram, em 1997, o Movimento Paz e Justiça Ives Ota.
Ives, uma criança de apenas 8 anos, foi sequestrado em casa, em agosto de 1997, na zona leste de São Paulo. O menino reconheceu um dos homens, que era policial militar e fazia bico como segurança em uma loja da família e por isso foi morto. Mesmo depois da execução, o grupo continuou negociando o resgate. No caso, haviam três pessoas envolvidas e todas foram condenadas.
Na Audiência Geral, dia 21 de setembro de 2016, na Praça São Pedro (Roma), o Papa Francisco disse que “perdoar é o primeiro pilar que sustenta a comunidade cristã”. O segundo, segundo o pontífice, é doar-se. Estar disposto a doar-se obedece a uma lógica coerente: na medida em que se recebe de Deus, se doa ao irmão, e na medida em que se doa ao irmão, se recebe de Deus”, disse.
“Lembro a memória de meu filho, Ives Ota, sequestrado e assassinado brutalmente aos 8 anos. Eu e meu marido, Masataka Ota, perdoamos aqueles que causaram esse mal à minha família”, destacou a deputada.
Fonte: Site da Conferência Nacional dos Bispos (CNBB)
Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?” Jesus respondeu: “Eu digo a você: Não até sete, mas até setenta vezes sete”. Mateus 18:21-22