Mariana: Vicentinos ficam desabrigados e filho de consócia está desaparecido
“A ajuda que estamos precisando agora é a oração”, pede o confrade Elton Garcia de Freitas, presidente do Conselho Central de Mariana, na região onde duas barragens da mineradora Samarco se romperam na última quinta-feira (5), e os dejetos de minério destruíram pequenas comunidades do interior de Minas Gerais.
O ‘tsunami de lama’ ainda não foi contido e deve atingir o Estado do Espírito Santo. Desde o incidente, o confrade Elton tem tentado contato com os vicentinos que moram nas regiões devastadas. No último levantamento, ele tinha constatado que quatro famílias vicentinas estavam desabrigadas na comunidade de Pedras e uma em Barretos, num total de 12 pessoas. O número pode ser ainda maior devido à dificuldade de comunicação. O confrade acredita que na região atingida não existiam assistidos.
Os confrades e consócias desabrigados foram acolhidos por familiares, mas a Mineradora Samarco está providenciando hospedagem para todas as vítimas.
No povoado de Bento Rodrigues, o mais devastado pela enxurrada de lama, a Conferência Vicentina Divino Espírito Santo estava desativada há mais de 10 anos. Só que no local desapareceu Edinaldo Oliveira de Assis (FOTO), de 40 anos, que trabalhava como operador de retroescavadeira em uma empresa que prestava serviços terceirizados para a Samarco na hora que as barragens se romperam. Ele é filho da consócia Maria José Ribeiro do Carmo, membro da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) na região.
A equipe de jornalismo do Departamento Nacional de Comunicação (Decom/SSVP) ligou para ela hoje, no entanto, a vicentina havia passado mal e foi hospitalizada. Por telefone, o filho dela, Agostinho Oliveira de Assis disse que a família quer que o corpo seja encontrado o mais rápido possível. “É muito sofrimento e nós queremos ao menos velar o meu irmão”, disse. O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, afirmou que é bem difícil que os 13 trabalhadores desaparecidos sejam encontrados vivos, porque eles foram atingidos pela lama no momento quando ela era derramada com mais intensidade. O Corpo de Bombeiros ainda tem esperança de localizar os outros 12 moradores da cidade.
AJUDA
O presidente do Central de Mariana disse que ele e demais vicentinos da área trabalharam no final de semana no centro de arrecadação de donativos. Segundo ele, neste momento, a Defesa Civil tem pedido que não sejam mais enviadas doações, porque o montante recebido já é suficiente para prover as necessidades emergeciais das vítimas. “Agora, nós vamos esperar que todos os desabrigados sejam instalados nas casas que a Samarco vai oferecer e, depois, faremos um levantamento do que vão precisar. Sabemos que eles necessitarão muito das nossas visitas, apoio e orações”, afirma Elton.
Ainda segundo ele, parte da memória da SSVP na região deve ter se perdido. “Provavelmente, não conseguiremos recuperar os livros de atas das Unidades Vicentinas”.
A tragédia em Mariana é considerada o maior desastre ambiental de Minas Gerais. Os levantamentos preliminares apontam duas mortes na cidade, 25 desaparecidos e mais de 550 pessoas desabrigadas.
FONTE: DA REDAÇÃO DO SSVPBRASIL
Muito triste! Rezemos: Pai Nosso………Amém! Ave Maria cheia de graça…..Amém! Que Jesus e Maria os confortem! Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!