Homenagem para todas as mulheres
“Mulher, se Deus não criasse você
Ele próprio custava a crer…”
(Baden Powell/ Paulo César Pinheiro)
Elas são as guerreiras. Elas são as nossas fortalezas. Elas são batalhadoras. Elas têm um imenso coração. Seja na cidade grande ou no interior. No centro ou nas periferias. Elas são MULHERES. Não escrevemos apenas com o “M” maiúsculo, mas sim com todas as letras, pois elas são enormes.
Elas são as mães, as donas de casa, as advogadas, as jornalistas, as doutoras, as presidentes, entre tantas outras profissões. Elas são as administradoras da nossa vida. Elas são o que bem entender. Bem como diz Erasmo Carlos, “dizem que a mulher é o sexo frágil, mas que mentira absurda. Eu que faço parte da rotina de uma delas, sei que a força está com elas”. Não existe distinções entre as mulheres. Não existe uma mais guerreira que a outra. Não existe mais o sexo frágil.
“O destino de uma mulher, é ser uma mulher”. Clarice Lispector escreveu o que resumo o ser mulher em sua obra, “A hora da Estrela”. Entre todas as mulheres de nossa vida, destacamos Maria. O seu destino sempre foi ser uma mulher. Ela é o rosto da batalha e da vida. Foi dela que nasceu o nosso Salvador. Ela sempre foi mais que uma mãe, ela foi tudo.
Neste dia 08 de março, comemoramos o Dia Internacional da Mulher. A história desse dia começa no longínquo século XIX. As organizações femininas oriundas dos movimentos operários, na época, protestavam sobre a jornada de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e o salário medíocre introduzidos pela Revolução Industrial. Por causa disso, as mulheres começaram a reivindicar melhores condições de trabalho e também o fim do trabalho infantil.
A partir desta data, vários movimentos foram marcando o Dia Internacional da Mulher. Mas foi durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) que no dia 08 de março de 1917, que aconteceu a maior revolução. Aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, na Rússia. No protesto conhecido como “Pão e Paz”, elas manifestaram as más condições de trabalho, a fome a participação russa na guerra.
Mesmo com toda a batalha, apenas em 1977, o dia 08 de março foi reconhecido oficialmente pelas ONU o Dia Internacional das Mulheres.
Mas o Dia da Mulher não existe para que possam haver homenagens singelas e bonitinhas. É um dia para colocar em pauta, tantas outras questões. É o dia para falar da luta pelos seus direitos. O dia 08 de março é extremamente importante para mostrar que, mesmo com tantas lutas, ainda existe a opressão. A mulher não deve ser tratada bem apenas em um dia do ano. Deve ser durante o 365 dias e durante as 8760 horas que nele tem.
Ainda vivemos em uma cultura machista. Pensamentos este que, infelizmente, faz parte de boa porcentagem da população brasileira. Esses pensamentos, que perpetuaram por várias gerações, não calam. Em pleno século XXI. Em pleno 2016. Se esse pensamento arcaico não existisse mais, talvez não encontraríamos mais nos noticiários o feminicídio. Talvez nem existisse a Lei Maria da Penha.
Devemos lembrar que elas são gigantes. Elas são as Marias, Helenas, Cleópatras, Joanas D’Arc, Rainhas Elisabeth, Dandaras, Sacajaweas, Rainhas Vitória, Madames Curie, Helens Keller, Tarsilas do Amaral, Simones de Beauvoir, Madres Teresa, Evas Perón, Marias da Penha, Irmãs Dulce, Margarets Tatcher, Michelles Obama, Angelas Merkel, entre tantas outras fortalezas que passaram por nosso mundo.
Por isso, fica o nosso parabéns especial a todas as mulheres do mundo. A todas guerreiras que, enfrentam todos os dias, as adversidades, mas terminas sempre com um sorriso no corpo. Parabéns para aquelas que cuidam das suas famílias e da casa. Dos amores, da saúde e do corpo. Aquelas que sempre ajudam o mundo. Aquelas que são mais. As que são advogadas, jornalistas, administradoras, doutoras, cientistas, professoras, economistas, entre outras. Enfim, parabéns para as MULHERES. Pois ser mulher “é um dom, uma certa magia, uma força que nos alerta. Uma mulher que merece viver e amar, como outra qualquer do planeta”.
Esta é uma homenagem do Conselho Metropolitano de Belo Horizonte para todas as mulheres!
Por: Vinícius Toscano
Departamento de Comunicação/CMBH
Texto publicado na seção “Especial” da Revista Vicentina Adoremos, edição 1004, ano 102.
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