Fevereiro: mês da fraternidade humana e da justiça social
As Conferências estão convidadas a refletirem sobre esses temas
O mês de fevereiro traz, consigo, duas datas bastante significativas para a Sociedade de São Vicente de Paulo e para toda a humanidade. Estamos a falar do DIA INTERNACIONAL DA FRATERNIDADE HUMANA (4 de fevereiro)e do DIA MUNDIAL DA JUSTIÇA SOCIAL (20 de fevereiro), efemérides estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O Conselho Geral Internacional convida todos os vicentinos, do mundo inteiro, a refletirem sobre essas duas datas, por meio de textos e artigos que poderão ser lidos nas reuniões das Conferências e dos Conselhos.
Para celebrar a “fraternidade humana”, a ONU deseja mobilizar todos os esforços para a promoção da cultura da paz, da tolerância, da inclusão e da solidariedade. O foco é, sobretudo, respeitar as pessoas e aceitá-las como elas são, inclusive sua opção religiosa ou partidária, sem discriminação e na busca do diálogo.
Sobre a data da “justiça social”, o objetivo das Nações Unidas é refletir sobre a igualdade entre as pessoas, a garantia da liberdade (política, religiosa, de pensamento e de expressão), as condições de trabalho e as oportunidades de saúde e educação, além do cuidado com os menos favorecidos, como crianças, idosos e deficientes.
É notável o papel que o Bem-aventurado Antônio-Frederico Ozanam exerceu para que a Santa Igreja pudesse avançar no conceito de justiça social, consolidada na Doutrina Social da Igreja.
Os “dias internacionais” definidos pelas Nações Unidas constituem uma ferramenta poderosa para o debate sobre temas sensíveis e essenciais para a humanidade, ampliando a conscientização da sociedade ao buscar uma convivência mais fraterna entre todos os povos.
Ao longo deste ano, o Conselho Geral Internacional estimulará que todas as Conferências possam refletir sobre as datas da ONU que são mais representativas para o carisma vicentino, e assim, melhorar a atuação perante o nosso semelhante e entre nós mesmos, confrades e consócias.
Confrade Renato Lima
Comissário do CGI perante as Nações Unidas