Dia das Mães!
A história da criação do Dia das Mães começa nos Estados Unidos, em maio de 1905, em uma pequena cidade do Estado da Virgínia Ocidental.
Foi lá que a filha de pastores Anna Jarvis, e algumas amigas começaram um movimento para instituir um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães.
A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais. Para Anna, a data tinha um significado mais especial: homenagear a própria mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, falecida naquele mesmo ano. Ann Marie tinha almejado um feriado especial para honrar as mães.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou a comemoração ao calendário de datas comemorativas daquele estado.
Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração. Em 1914, a celebração foi unificada nos Estados Unidos, sendo comemorado sempre no segundo domingo de maio. Em pouco tempo, mais de 40 países adotaram a data.
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou o feriado.
Mas Anna não foi a primeira a sugerir a criação do Dia das Mães. Antes dela, em 1872, a escritora Julia Ward Howe chegou a organizar em Boston um encontro de mães dedicado à paz.
Toda mãe traz consigo os traços de Nossa Senhora
Ser mãe vem ao encontro da plenitude do ser feminino. Toda mulher é chamada a gerar um novo ser humano, seja física ou espiritualmente. Com Maria, Mãe de Jesus, também foi assim. Ela foi escolhida por Deus para uma gravidez incomum, em que o fruto de seu ventre traria a vida eterna para toda a humanidade. Para isso, Nossa Senhora contou com auxílio do Céu, nasceu imaculada para o propósito divino de ser geradora do Salvador, mas o Pai a dotou de virtudes naturais, que são inerentes ao ser mulher e, na maior parte dos acontecimentos de sua vida, Ela dispôs do que lhe era humano para que o plano do Altíssimo acontecesse.
Desde a Anunciação, em que Ela abre mão de seus planos de constituir uma família, até o Pentecostes, evento em que Ela está firme e perseverante na oração junto aos apóstolos, o ministério de Jesus é marcado pela presença d’Ela.
Como, então, separar Maria do ministério do Cristo? É nesse caminhar junto, dispondo da energia natural ao que é vontade de Deus que acontece a maternidade espiritual. Ser mãe é ser Maria na vida dos filhos, que não apenas os traz ao mundo, mas os encaminha para sua missão, indicando o que é nobre, justo e verdadeiro.
O amor de mãe
O amor do coração materno impulsiona as mães a estarem sempre presentes na vida dos filhos, não somente de forma física ou tomando-os como propriedades, mas vislumbrando na maternidade de Maria, como educar para o crescimento em estatura, sabedoria e graça diante de Deus e diante dos homens.
O grande milagre da vida realiza-se quando o sopro amoroso da existência, vindo de Deus, perpassa o ser de alguém que se desfaz de si para elevar o pequeno e indefeso até a grandiosidade de sua missão neste mundo.
Se foi tão importante para Nosso Salvador Jesus Cristo ter a presença materna, é porque o amor materno é capaz de apoiar os filhos de forma extraordinária na realização de um desígnio de vida.
Obrigado a todas as mães por serem Maria em nossa vida!
Feliz Dias das Mães