Poucos nomes na história da Igreja Católica representam tão bem a união entre fé e ação quanto Santa Luísa de Marillac. Cofundadora das Filhas da Caridade, ao lado de São Vicente de Paulo, ela é considerada uma das pioneiras da assistência social moderna. Apesar de ter vivido no século XVII, sua vida continua a inspirar milhões ao redor do mundo. A seguir, reunimos algumas curiosidades sobre essa santa que dedicou sua vida aos mais necessitados.
1. Uma infância marcada pela perda e pela fé Luísa nasceu em 1591, na França, e perdeu a mãe ainda muito pequena. Embora de origem nobre, sua vida foi marcada por incertezas desde cedo. Aos 15 anos, desejou entrar para a vida religiosa, mas foi desencorajada. Mesmo assim, nunca deixou de lado sua fé.
2. Casamento, maternidade e um novo chamado Diferente de muitas santas de sua época, Luísa se casou e teve um filho. Após a morte do marido, ela passou por uma forte crise espiritual — que culminou com uma experiência mística em 4 de junho de 1623, quando sentiu-se chamada por Deus a dedicar-se aos pobres.
3. Uma parceria que mudou o mundo Pouco tempo depois, conheceu São Vicente de Paulo, com quem formaria uma das parcerias mais marcantes da história da Igreja. Luísa de Marillac conheceu Vicente de Paulo em 1625, num momento de forte crise espiritual. Ela, viúva e mãe de um filho com deficiência, buscava um novo sentido para sua vida. Vicente, por sua vez, já atuava com a “Confraria da Caridade”, grupos de leigos que ajudavam os pobres nas paróquias francesas.
Ao perceber o talento organizacional e a profunda espiritualidade de Luísa, Vicente convidou-a a acompanhar de perto o trabalho que fazia junto aos pobres. Em pouco tempo, ela se tornou sua colaboradora mais próxima e responsável por coordenar o trabalho das primeiras mulheres que se voluntariavam no cuidado aos necessitados.
Juntos fundaram as Filhas da Caridade, uma congregação feminina inovadora para a época: as irmãs não viviam em conventos isolados, mas nas próprias comunidades onde atuavam — hospitais, escolas, asilos, orfanatos. O lema era claro: “Suas casas serão as casas dos doentes; seu convento, as ruas da cidade.”
Santa Luísa cuidava da formação espiritual, moral e prática das irmãs, enquanto São Vicente mantinha o suporte pastoral e organizacional. Juntos, construíram um modelo de serviço cristão que valorizava tanto o amor ao próximo quanto a competência no cuidado.
4. A origem da Família Vicentina
A parceria entre Luísa e Vicente também impulsionou outras frentes. Vicente de Paulo já havia fundado a Congregação da Missão (os padres vicentinos), que evangelizavam os pobres do campo. Mais tarde, outros ramos inspirados no carisma vicentino surgiriam, como a Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), fundada em 1833 por Antônio Frederico Ozanam, um jovem universitário francês que desejava viver o Evangelho de forma concreta.
Hoje, a Família Vicentina reúne mais de 150 ramos em todo o mundo — entre religiosos, religiosas, leigos e consagrados — todos inspirados pela mesma espiritualidade: ver Cristo nos pobres e servi-lo neles.
5. Santidade reconhecida e atual Santa Luísa de Marillac foi canonizada em 1934 e proclamada patrona das obras sociais em 1960 pelo Papa João XXIII. Sua festa litúrgica é celebrada em 9 de maio, data de sua beatificação.
Santa Luísa de Marillac continua a inspirar gerações com seu exemplo de humildade, coragem e serviço. Seu legado vive não apenas nas milhares de irmãs das Filhas da Caridade espalhadas pelo mundo, mas também em cada gesto de solidariedade que brota da fé.
Os 133 cardeais reunidos no Vaticano elegeram, nesta quinta-feira (08), o novo líder da Igreja Católica. Uma fumaça branca saiu pela chaminé da Capela Sistina por volta de 13h08, pelo horário de Brasília, em instantes, espera-se que o novo sumo pontífice seja apresentado ao mundo pela sacada da Basílica de São Pedro.
A decisão foi tomada na quarta votação, realizada no segundo dia do conclave, já que, na quarta-feira (07), primeiro dia do processo, nenhum cardeal atingiu os dois terços — ou 89 dos 133 votos — exigidos. Pela manhã, outras duas votações também foram feitas e, mais uma vez, a fumaça preta indicou que não havia consenso.
Com a escolha, 2025 repete o padrão dos dois conclaves anteriores, em 2005 e 2013, quando a definição também ocorreu no segundo dia, resultando na eleição de Joseph Ratzinger e Jorge Mario Bergoglio, respectivamente.
Além da fumaça branca, o repicar dos sinos confirma este sinal e o Papa eleito se prepara para sua primeira aparição pública, na sacada da Basílica de São Pedro. Milhares de fiéis aguardam, na Praça São Pedro, o anúncio oficial feito pelo cardeal protodiácono, Dominique Mamberti: “Habemus papam”.
Antes de aparecer na sacada, o Papa eleito responde duas perguntas: “Acceptasne eletionem de te canonice factam in Summum Pontificem?” (aceitas a tua eleição, canonicamente feita, para Sumo Pontífice?) e “Quo nomine vis vocari?” (Como queres ser chamado?), como o último ato formal do Conclave. Cada cardeal presta, então, sua homenagem e obediência ao novo Papa.
Depois desse momento, e antes de aparecer na sacada da Basílica de São Pedro, o novo Papa se dirige à sacristia da Capela Sistina, conhecida como “Sala das Lágrimas“, onde veste as roupas próprias. Esse é o momento em que ele irá se recolher em oração por alguns minutos, antes de se apresentar aos fiéis na sacada da Basílica São Pedro.
Ao ingressso na Capela Sistina seguiu-se o juramento os cardeais (@Vatican Media)
Os 133 cardeais eleitores convocados para escolher o 267º Romano Pontífice terão em suas mãos uma cédula retangular com essa escrita na metade superior e “o local para escrever o nome do eleito” na metade inferior e “feita de tal forma que possa ser dobrada em dois”. Tudo isso está meticulosamente descrito na Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis.
A distribuição das cédulas
Preparadas e distribuídas as cédulas pelos cerimoniários (pelo menos duas ou três para cada cardeal eleitor), o último cardeal diácono sorteia, entre todos os cardeais eleitores, três escrutinadores, três encarregados de coletar os votos dos enfermos (infirmarii) e três revisores. Se nesse sorteio forem sorteados os nomes dos cardeais eleitores que, devido a enfermidade ou outro motivo, não puderem desempenhar essas funções, os nomes de outros cardeais serão sorteados em seu lugar. Essa é a fase de pré-escrutínio. Antes que os eleitores comecem a escrever, o secretário do Colégio de cardeais, o mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias e os cerimoniários devem deixar a Capela Sistina, depois o último cardeal diácono fecha a porta, abrindo-a e fechando-a quantas vezes forem necessárias, como quando os infirmarii saem para coletar os votos dos enfermos e retornam à Capela.
A votação
Cada cardeal eleitor, em ordem de precedência, depois de ter escrito e dobrado a cédula, segurando-a elevada de modo que fique visível, leva-a ao altar, onde ficam os escrutinadores e sobre o qual é colocado um recipiente coberto com um prato para recolher as cédulas”.
“Chamo como minha testemunha Cristo Senhor, que me julgará, que meu voto é dado àquele que, segundo Deus, considero que deva ser eleito”.
Essa é a fórmula que cada cardeal dirá em voz alta. Em seguida, ele coloca a cédula no prato e, com isso, a introduz no recipiente. Ao término, ele se curva diante do altar e retorna ao seu assento. Os cardeais eleitores presentes na Capela Sistina, que não podem ir ao altar por estarem enfermos, têm a ajuda do último dos escrutinadores que se aproxima deles: depois de pronunciar o juramento, eles entregam a cédula dobrada ao escrutinador, que a leva bem visivelmente ao altar e, sem pronunciar o juramento, a coloca no prato e, com isso, a introduz no recipiente.
Como votam os cardeais enfermos
Se houver cardeais eleitores enfermos em seus quartos, os três infirmarii vão até lá com um número apropriado de cédulas em uma pequena bandeja e uma caixa entregue pelos escrutinadores e aberta publicamente por eles, para que os outros eleitores possam ver que está vazia, e depois fechada com uma chave colocada no altar. Essa caixa tem uma abertura na parte superior pela qual uma cédula dobrada pode ser inserida. Os enfermos votam da mesma forma que os outros cardeais e, em seguida, os infirmarii levam a caixa de volta à Capela Sistina, que é aberta pelos escrutinadores depois que os cardeais presentes depositam seu voto. Os escrutinadores contam as cédulas na caixa e, depois de verificar que seu número corresponde ao dos enfermos, colocam-nas uma a uma no prato e, com isso, introduzem todas juntas no recipiente.
O escrutínio
Após todos os eleitores terem colocado suas cédulas na urna, o primeiro escrutinador sacode a urna várias vezes para embaralhar as cédulas e, imediatamente depois, o último escrutinador procede à contagem das cédulas, retirando-as visivelmente uma a uma da urna e colocando-as em outro recipiente vazio. Se o número de cédulas não corresponder ao número de eleitores, todas elas deverão ser queimadas e uma segunda votação deverá ser realizada imediatamente. Se, ao invés, corresponder ao número de eleitores, segue-se a contagem. Os três escrutinadores sentam-se em uma mesa em frente ao altar: o primeiro pega uma cédula, abre-a, observa o nome do eleito e a passa para o segundo, que, depois de verificar o nome do eleito, a passa para o terceiro, que a lê em voz alta – para que todos os eleitores presentes possam marcar o voto em uma folha reservada para isso – e anota o nome lido. Se, durante a apuração, os escrutinadores encontrarem duas cédulas dobradas de modo que pareçam ter sido preenchidas por um único eleitor, se elas tiverem o mesmo nome, serão contadas como um único voto; se, ao invés, tiverem dois nomes diferentes, nenhum dos votos será válido, mas em nenhum dos casos a votação será anulada. Quando a contagem das cédulas termina, os escrutinadores somam os votos obtidos pelos vários nomes e os anotam em uma folha de papel separada. O último dos escrutinadores, na medida em que lê as cédulas, perfura-as com uma agulha no ponto em que a palavra Eligo está localizada e as insere em uma linha, para que possam ser preservadas com mais segurança. Quando a leitura dos nomes é concluída, as pontas da linha são amarradas com um nó e as cédulas são colocadas em um recipiente ou em um dos lados da mesa. A este ponto, os votos são contados e, depois de conferidos, as cédulas são queimadas em um fogão de ferro fundido usado pela primeira vez durante o Conclave de 1939. Um segundo fogão, de 2005, conectado, é usado para os produtos químicos que devem dar a cor preta no caso de não eleição e branca no caso de eleição.
O quorum necessário
São necessários pelo menos 2/3 (dois terços) dos votos para eleger o Romano Pontífice. No caso específico do Conclave que começará na quarta-feira, 7 de maio, serão necessários 89 votos para eleger o Papa, sendo que o número de cardeais eleitores é 133.
Independentemente de o Papa ser eleito ou não, os revisores devem verificar as cédulas e as anotações feitas pelos escrutinadores, para garantir que eles tenham cumprido sua tarefa com exatidão e fidelidade. Imediatamente após a revisão, antes que os cardeais eleitores deixem a Capela Sistina, todas as cédulas são queimadas pelos escrutinadores, com a ajuda do secretário do Colégio e dos cerimoniários, chamados nesse meio tempo pelo último cardeal diácono. Se, ao invés, uma segunda votação for realizada imediatamente, as cédulas da primeira votação serão queimadas somente no final, juntamente com as da segunda votação.
Votações
As votações são feitas todos os dias, duas vezes pela manhã e duas vezes à tarde, e se os cardeais eleitores tiverem dificuldade em chegar a um acordo sobre a pessoa a ser eleita, após três dias sem resultado, as votações são suspensas por no máximo um dia, para uma pausa de oração, discussão livre entre os eleitores e uma breve exortação espiritual, feita pelo primeiro cardeal da ordem dos diáconos. A votação é então retomada. Depois de sete escrutínios, se a eleição não tiver ocorrido, há outra pausa para oração, conversação e exortação, feita pelo cardeal primeiro da ordem dos presbíteros. Em seguida, outra série de sete escrutínios é eventualmente realizada e, se a eleição não tiver ocorrido, há outra pausa para oração, conversação e exortação, realizada pelo cardeal primeiro da ordem dos bispos. Em seguida, a votação é retomada, com um máximo de sete escrutínios. Se não houver eleição, um dia é reservado para oração, reflexão e diálogo e, nas votações subsequentes, a escolha deve ser feita entre os dois nomes que receberam o maior número de votos no escrutínio anterior. Nesses escrutínios, também é necessária uma maioria qualificada de pelo menos dois terços dos cardeais presentes e votantes, mas, nessas votações, os dois cardeais para os quais se pede o voto não podem votar.
Evento reuniu representantes de todo o país em Belo Horizonte para fortalecer a missão formativa do departamento
Entre os dias 25 e 27 de abril de 2025, a cidade de Santa Luzia/MG acolheu cerca de 90 vicentinos de todo o Brasil para o XVI Encontro Nacional da ECAFO (Escola de Capacitação Antônio Frederico Ozanam). Realizado na Casa de Retiro e Espiritualidade Recanto Coqueiro D’Água, o evento teve como tema “A caridade e a justiça são filhas do amor, e a caridade abre os caminhos da justiça”, frase de Beato Antônio Frederico Ozanam.
O encontro teve como principal objetivo fortalecer a missão formativa da ECAFO por meio de palestras, dinâmicas em grupo e definições de metas concretas para o futuro da formação vicentina, com ênfase em temas como liderança servidora e Doutrina Social da Igreja. Além disso, um dos grandes focos foi refletir sobre a “Ecafo que temos e a Ecafo que queremos”, buscando soluções para os desafios enfrentados atualmente, como o alcance da formação até a base da SSVP e a necessidade de torná-la mais atrativa.
“Foi realmente um encontro que ficará marcado no coração de cada um”, destacou César Custódio da Silva, Coordenador Nacional da ECAFO e responsável pela organização do evento. “Acreditamos que todos foram saciados com as formações apresentadas e agora aguardamos a aplicação destas em seus respectivos Conselhos. Que possamos ter mais encontros assim. E que a unidade seja sempre constante.”
A espiritualidade também teve seu espaço especial na programação, com momentos conduzidos pelo Padre Allan Júnio Ferreira, assessor espiritual do Conselho Nacional do Brasil (CNB), que provocou reflexões profundas sobre vocação e liderança.
Compromissos assumidos
Dentre os encaminhamentos definidos ao final do encontro, destacam-se três metas principais:
Reaplicação das formações nos Conselhos Metropolitanos, Centrais e Particulares, até atingir toda a base vicentina;
Organização de equipes de ECAFO em todos os Conselhos Centrais;
Elaboração de planejamentos locais de ação de acordo com a realidade de cada área.
Vozes que ecoam da formação
Diversos participantes compartilharam a alegria e os frutos colhidos no evento. A vice-presidente da Região 5, Vânia de Fátima Garcia Siebert, de Paracatu/MG, afirmou que o encontro foi “cem por cento rico em conteúdo”, destacando a motivação adquirida para visitar ainda mais unidades vicentinas e incentivar a formação. Já Agnaldo Lúcio Ferreira, coordenador da ECAFO do Conselho Metropolitano (CM) de Barbacena/MG, disse que pretende usar os materiais recebidos para adaptar a formação à realidade local e que o evento foi “muito bem-organizado, com temas importantes e uma espiritualidade muito bem trabalhada”.
De Piedade/SP, o confrade Claudinei José Pereira, coordenador da ECAFO do CM Jundiaí/SP, refletiu sobre a profundidade dos debates e a importância de formar lideranças preparadas: “O Encontro Nacional foi um momento oportuno para avaliarmos o que está sendo feito e o que de fato necessitamos. Será através da formação coerente que poderemos alcançar um maior comprometimento dos nossos confrades e consócias.”
Já a coordenadora da ECAFO, Maria de Fátima Soares Neia Ribeiro, de Goianésia/GO, destacou o quanto aprendeu com as formações e trocas de experiências: “Me senti feliz em conhecer pessoas com a mesma vocação e em poder levar para minha região formas mais eficazes de divulgar e promover os encontros da ECAFO.”
Um caminho de continuidade
O sucesso do XVI Encontro Nacional da ECAFO é reflexo do trabalho coletivo e do compromisso com a formação vicentina. A equipe nacional da ECAFO, apoiada pela diretoria doCNB e pelas coordenações regionais, celebrou o evento como um passo importante rumo a uma formação mais efetiva, acessível e transformadora.
Como disse o confrade César: “Gratidão por tudo. Sem a participação dos nossos coordenadores e presidentes dos Conselhos Metropolitanos, não teríamos êxito. Deus lhes abençoe!”
Foto da Sede do Conselho Metropolitado de Belo Horizonte/MG
Entenda o papel dos Conselhos Metropolitanos na articulação, coordenação e fortalecimento das unidades vicentinas em todo o Brasil
Na estrutura organizacional da SSVP, o Conselho Metropolitano (CM) exerce um papel estratégico e essencial. Ele é o elo entre os Conselhos Centrais (CC’s) e o Conselho Nacional do Brasil (CNB), funcionando como um articulador que fortalece, orienta e anima a atuação vicentina em uma região que reúne diversos Conselhos Centrais.
Para compreender melhor essa dinâmica, vale observar a estrutura da SSVP de forma hierárquica:
Conferências: base da SSVP, atuam diretamente junto às famílias assistidas.
Conselhos Centrais: coordenam os Conselhos Particulares (CP’s) de uma área geográfica menor.
Conselho Metropolitano: supervisiona e apoia os CC’s de uma região mais ampla.
CNB: órgão máximo da SSVP no país.
Missão e funções do Conselho Metropolitano
O CM é responsável por unir, animar e coordenar a vida vicentina em sua área de atuação. Seu trabalho fortalece todas as unidades da SSVP – das Conferências às Obras Unidas – e garante o cumprimento dos princípios e diretrizes da instituição. Veja algumas de suas principais atribuições:
Unir, animar e coordenar
Promove a integração das unidades vicentinas, estimula a vivência da caridade e oferece suporte contínuo ao trabalho dos CC’s, CP’s, Conferências, Obras Unidas e Unidades Gestoras de Recursos.
Planejamento e execução
Elabora o Calendário Anual de Atividades da região, com metas e ações alinhadas aos objetivos da SSVP.
Formação e espiritualidade
Organiza retiros espirituais, encontros de formação, cursos, assembleias e festas vicentinas, promovendo a espiritualidade, o conhecimento e o espírito fraterno entre os confrades e consócias.
Gestão administrativa e financeira
Supervisiona a administração das unidades, analisa balancetes e documentos financeiros e orienta quanto ao cumprimento do Regulamento da SSVP.
Patrimônio
Zela pelos bens da SSVP na região, garantindo sua boa utilização e preservação para fins sociais e institucionais.
Comunicação
Mantém diálogo constante com o CNB, transmitindo informações, respondendo a demandas e divulgando as ações realizadas na região.
Criação de novas unidades
Incentiva a expansão da SSVP, motivando a criação de novas Conferências e Conselhos para ampliar a atuação caritativa.
Obras Unidas
Supervisiona o funcionamento das Obras Unidas, acompanha seus estatutos e atividades, e garante que sigam os princípios vicentinos.
Departamento de Normatização e Orientação (DENOR)
Dispõe de um DENOR próprio para orientar juridicamente, administrativamente e contabilmente as unidades vicentinas da região.
Relação com o Conselho Nacional do Brasil
O CM é o braço do CNB nas regiões. Ele facilita o fluxo de informações entre as bases e o órgão nacional, garantindo que a missão vicentina seja vivida de forma unificada e organizada em todo o país.
Representação: atua como representante do CNB na região.
Cumprimento do Regulamento: garante a aplicação do Regulamento da SSVP.
Fiscalização: acompanha o funcionamento das unidades e corrige eventuais irregularidades.
Comunicação: estabelece uma ponte entre as decisões do CNB e as ações nas unidades locais.
Apoio e suporte: presta auxílio contínuo às unidades, promovendo o fortalecimento institucional.
Um elo fundamental
Em resumo, o Conselho Metropolitano é mais do que uma instância administrativa. Ele é um verdadeiro animador da missão vicentina em sua região, assegurando que a caridade organizada chegue aos que mais precisam com eficiência, fé e amor fraterno. Seu papel é essencial para manter viva a chama da espiritualidade e da ação social que marcam a SSVP desde suas origens.