A simplicidade do amor
Algumas coisas nesta vida me chamam a atenção, ainda mais se forem simples e demonstrarem com delicadeza a face de Deus.
Há alguns anos conheci uma história verídica acerca da fé em Nossa Senhora, a quem chamo de Mãe Maria, e que me marcou muito. De modo especial uma ilustração. É a história do patrono de nossa Sociedade, São Vicente de Paulo e a Virgem Maria.
Certa vez, li o livro “O meu herói Vicente de Paulo”, do autor Aloísio D. Goch, e nele descobri peculiares acontecimentos do caminho deste santo convertido pela graça e fé em Deus no gênio da Caridade. Logo nos primeiros capítulos, me foi apresentado a simplicidade com que São Vicente de Paulo se encontrava com a Virgem Maria.
No jardim da fazenda onde morava, em uma árvore, bem no meio do tronco, existia uma singela imagem da Virgem Maria que ajudava a São Vicente de Paulo – então ainda criança, a relembrar o amor com que Maria cuidava do menino Jesus e a entender os primeiros vestígios da sua vocação sacerdotal.
São Vicente, mesmo em outro percurso de sua vida, relembrou como a fé ensinada pelos seus pais o ajudará a ser o sacerdote para os pobres e a vencer as tribulações. Até mesmo em cativeiro, quando feito prisioneiro e escravo, rezava a Virgem Maria para ajudá-lo a vencer aquele tormento que vivia.
Pela oração Mariana, São Vicente conseguiu ensinar a esposa do seu amo – quando estava trabalhando como escravo – a modificar a realidade em que vivia. O Santo Rosário e a recitação do canto da “Salve Rainha” acompanhava Vicente de Paulo.
O que aprendemos?
Seguir os passos de São Vicente de Paulo, em favor dos pobres e de nossa santificação, passa pela vivência materna da Mãe de Jesus, a Virgem Maria. Ela, nossa singela Rainha, nos ajuda a moldar o coração e com simplicidade aceitar, viver e vencer as adversidades da vida. O Beato Antônio Frederico Ozanam também conhecia este feito de São Vicente de Paulo, que logo consagrou a SSVP a proteção maternal de Maria.
Rezemos à Ela também!
Por: cfd. Gustavo Correia
Departamento de Comunicação/CMBH
Artigo publicado na Revista Vicentina Adoremos, edição 1008, ano 102.
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