1ª Reunião ordinária de 2022 trata da transição e ajuda aos desabrigados
A primeira reunião ordinária da diretoria do CNB (Conselho Nacional do Brasil) de 2022 aconteceu neste sábado, dia 8, no Rio de Janeiro e reuniu os membros da diretoria, além de representantes dos 36 Conselhos Metropolitanos.
A reunião começou com uma missa celebrada pelo Padre Emanoel e seguiu com a pauta definida. Entre os assuntos tratados, o presidente, confrade Cristian Luiz dos Reis, falou sobre o movimento financeiro, a transição que vem sendo feita com o presidente eleito, confrade Márcio José da Silva.
“Desde a eleição, nos reunimos várias vezes para tratar de temas relativos à transição. Foi muito tranquilo, tudo registrado em ata, toda a documentação exigida na Normativa 2 já foram entregues e seguirei à disposição”, contou confrade Cristian.
O presidente eleito elogiou o processo e agradeceu. “A transição aconteceu com todos os departamentos, vice-presidentes. Nada ficou para trás. Ela aconteceu de forma muito tranquila e quem está entrando estará orientado. A gente só agradece a diretoria que está saindo pela transparência”, ressaltou o confrade Márcio.
Outro tema abordado na reunião foi o Ano Temático, que em 2022 abordará o tema “Missões: saber cuidar” e que já tem os livros disponíveis para compra.
A ajuda aos desabrigados de todo país por causa das chuvas também foi pauta do encontro. O presidente, confrade Cristian, contou aos presentes que já foram entregues 1.190 colchões às famílias desabrigadas, além de outras ajudas emergenciais. Ele lembrou a todos que uma equipe foi especialmente montada para essa ajuda imediata e que as doações para a Rede de Caridade serão revertidas a esse propósito. “O CNB está atento às necessidades. Tem Pobre precisando, vamos ajudar, independente da área atingida. Nós, vicentinos, vamos ao encontro de quem precisa”, conclamou o presidente, confrade Cristian.
O confrade Rodrigo Rodrigues Pereira, presidente do Conselho Central de Nanuque (MG), deu um depoimento emocionado sobre os afetados pelas enchentes no sul da Bahia e a ajuda que a SSVP está fazendo no local, por meio de doações. “É terrível ver uma tragédia dessas, é literalmente um estado de guerra, como vemos nos filmes. Ficamos atônitos no primeiro momento, para depois buscar ajuda. A missão de poder servir e sentir a dor do outro nunca foi tão real. A SSVP já está prestando o auxílio emergencial, com a entrega dos colchões e outras ações. A palavra de ordem é gratidão. Essas famílias vão precisar muito mais do que o auxílio emergencial, elas vão precisar de acompanhamento nessa reconstrução da vida. A gente tem que ter muita sabedoria na abordagem dessas pessoas que estão literalmente com a alma ferida”, disse.
O confrade conta que agora os vicentinos do CM estão tentando dar suporte para a região da Itabuna, mais ao norte da Bahia. “É fora do nosso Central, mas vamos tentar fazer a ajuda chegar lá”, afirmou.
O confrade Márcio convocou todas as unidades vicentinas a ajudarem. “Toda a família Vicentina tem que ajudar, independente do local em que atuam. Fizemos esse trabalho em Santa Catarina há tempos atrás. Daqui um mês, quando a água abaixar, essas famílias estarão sem seus lares, sem suas casas, sem estrutura. E é aí que todos temos que estar. E não é só no Sul da Bahia, que tem recebido mais atenção da mídia, temos outros locais no Brasil que estão sofrendo com as enchentes e estamos ajudando. Estamos muito gratos porque a grande maioria dos CMs entendeu nosso chamado e está ajudando e essa ajuda tem que continuar ”, finalizou.