Dom Walmor abençoa mais de 1000 refeições partilhadas no 9º Dia Mundial dos Pobres

O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, abençoou mais de 1.000 refeições que foram partilhadas, nesta sexta-feira, 14 de novembro, durante a programação do 9º Dia Mundial dos Pobres, no Santuário Arquidiocesano São José.

As refeições foram preparadas, com muito carinho, na Catedral Cristo Rei – Igreja-Mãe da Arquidiocese de Belo Horizonte, e fazem parte da iniciativa “Dai-lhes vós mesmos de comer”, que desde 2021, distribui refeições, semanalmente, na Capital e Região Metropolitana.  A produção das marmitas contou com doações recebidas ao longo da semana – gesto concreto de amor e esperança para quem mais precisa.

Mutirão de acolhimento na Arquidiocese de BH

Arquidiocese de Belo Horizonte, em parceria com a Defensoria Pública de Minas Gerais, preparou momentos especiais de acolhimento aos irmãos e irmãs pobres para celebrar o 9º Dia Mundial dos PobresAs ações sociais ocorreram na manhã desta sexta-feira, no Santuário Arquidiocesano São José, no Centro de BH.

A iniciativa foi dedicada à população em situação de rua e promoveu atividades recreativas, cuidados de beleza e bem-estar (corte de cabelo, manicure, pedicure e banho), café da manhã e almoço, doações de kits de higiene e roupas (itens que foram arrecadados por meio da Campanha Solidária (realizada durante os meses de outubro e novembro.) Além disso foram ofertados diversos serviços, como vagas de emprego; emissão de certidões de nascimento, casamento e óbito; coleta biométrica, atendimento de saúde, odontológico e oftalmológico e vacinação antirrábica para os animais de estimação. 

9º Dia Mundial dos Pobres

Neste ano, o 9º Dia Mundial dos Pobres será celebrado pela Igreja no dia 16 de novembro, inspirado pelo tema “Tu és a minha esperança” (cf. Sl 71,5). O Papa Leão XIV sublinhou em sua mensagem que “as riquezas são relativizadas perante o desejo de ter Deus como companheiro de caminho porque se descobre o verdadeiro tesouro de que realmente precisamos”Clique aqui e confira a mensagem completa!?

Fonte: Arquidiocese de BH

Dia Mundial dos Pobres: “Tu és a minha esperança” inspira reflexão sobre justiça, fé e missão vicentina

No Dia Mundial dos Pobres, o Padre Allan Júnior Ferreira, Assessor Espiritual do CNB, aprofunda a mensagem do Papa Leão XIV e recorda que servir os Pobres é uma exigência de justiça e de esperança cristã.

Celebrado neste mês, o Dia Mundial dos Pobres retoma o apelo da Igreja para que os mais vulneráveis permaneçam no centro da missão cristã. Inspirado pela primeira mensagem do Papa Leão XIV para a data — marcada pelo tema “Tu és a minha esperança” (Sl 71,5) — o Padre Allan Júnior Ferreira, Assessor Espiritual do Conselho Nacional do Brasil (CNB) da SSVP, convida os fiéis a redescobrir a dimensão espiritual e estrutural da pobreza. Em sua reflexão, o sacerdote recorda que a maior miséria é afastar-se de Deus e que a esperança cristã sustenta aqueles que enfrentam provações, ao mesmo tempo em que desafia a Igreja e a sociedade a combaterem as causas que perpetuam a injustiça social.

Confira a reflexão:

IX Dia Mundial dos Pobres – “Tu és a minha esperança” (Sl 71, 5)

Estamos celebrando mais um “Dia Mundial dos Pobres”. É comum escutarmos de algumas pessoas, e até de vicentinos, o seguinte questionamento: para que celebrar um dia dos Pobres? Não deveria ser todos os dias? É verdade que os Pobres devem estar no centro da nossa preocupação pastoral/missionária em todos os momentos, mas é igualmente verdade que o risco de se esquecer dessa centralidade pastoral é enorme quando nos “acostumamos” com a realidade da pobreza.

O Dia Mundial dos Pobres foi estabelecido pelo saudoso Papa Francisco como um apelo à sensibilização dos cristãos para a realidade dos Pobres e miseráveis que nos cercam. Por detrás daqueles questionamentos podem estar os inúmeros preconceitos de pessoas que não concordam com a afirmativa que os Pobres são a riqueza da Igreja. Em qual sentido? Certamente não o de exaltar a pobreza enquanto fruto da injustiça social, mas a pobreza que faz a pessoa ser plena de virtudes diante de Deus.

Para este ano, o Papa Leão XIV em sua primeira mensagem para o Dia Mundial dos Pobres, propõe uma reflexão acerca da esperança, em sintonia com o Ano Santo. “Tu és a minha esperança” (Sl 71, 5) afirma o salmista. O Papa Leão XIV começa a sua mensagem trazendo a virtude da esperança e lembrando que a maior pobreza é não conhecer a Deus (cf. n.3). A falta do cuidado espiritual, priva os Pobres do maior tesouro que poderiam desejar, o próprio Deus. A esperança cristã é uma âncora segura frente aos tormentos e às dificuldades da vida. Os Pobres passam por inúmeras provações, mas são confortados quando colocam o sentido da sua existência em Jesus Cristo, nossa única esperança.

Essa reflexão do Papa nos recorda do dia 25 de janeiro de 1617, quando São Vicente de Paulo, junto aos Pobres camponeses, oferece o que tem de mais precioso, o cuidado espiritual através do sacramento da Reconciliação. A partir daí, o carisma vicentino pensa a evangelização de maneira integral. É a pessoa toda em sua dimensão espiritual e material.

Mas a esperança não é um convite a viver uma vida de conformidade com as causas estruturais da pobreza. O Papa Leão XIV recorda: “A pobreza tem causas estruturais que devem ser enfrentadas e eliminadas.” E ainda: “Os Pobres não são um passatempo para a Igreja, mas sim os irmãos e irmãs mais amados, porque cada um deles, com a sua existência e também com as palavras e a sabedoria que trazem consigo, levam-nos a tocar com as mãos a verdade do Evangelho (n. 3). Jamais podemos aceitar que existam Pobres entre nós, pois se existem é por que a justiça social não acontece de maneira efetiva. Não existe uma pobreza material que não venha aliada do sofrimento humano e isso não é vontade de Deus! Todos os cristãos católicos deveriam viver o Evangelho de Jesus Cristo que nos convoca a servir os Pobres (cf. Lc 4, 18ss).

O Papa continua a sua mensagem lembrando do objetivo do Dia Mundial dos Pobres: “pretende recordar às nossas comunidades que os Pobres estão no centro de toda a ação pastoral. Não só na sua dimensão caritativa, mas igualmente naquilo que a Igreja celebra e anuncia.” (n. 5). E termina com essa frase que deve ser lembrada e ressoada em nossos grupos e reuniões: “Com efeito, ajudar os Pobres é uma questão de justiça, muito antes de ser uma questão de caridade.” (n. 6).

Que esse Dia Mundial dos Pobres seja vivido com intensidade por todos nós que temos o carisma vicentino que é essencialmente o serviço aos Pobres. Não podemos relativizar o apelo que São Vicente de Paulo e Frederico Ozanam fizeram quando dedicaram as suas vidas a socorrer os mais Pobres. Lembremo-nos: “os Pobres são nossos mestres e senhores” e, por vezes, exigentes a esperar de nós atitudes de verdadeiros cristãos que não apenas estendem as mãos, mas denunciam as injustiças e devolvem a eles uma vida plena e abundante.

Esperança e pobreza

A celebração do IX Dia Mundial dos Pobres, no próximo domingo, cria uma oportunidade singular de interpelação social: na sociedade contemporânea, marcada pelo consumismo e por certo egoísmo na busca pelo bem-estar, pesa sobre os pobres o horror da indiferença.  É verdade que existem muitas iniciativas concretas de cuidado social, mas não são suficientes para superar exclusões perversas. Sublinhe-se a importância do trabalho de muitas pessoas e instituições, particularmente de organizações guiadas pela fé, de organizações não-governamentais e de cidadãos solidários. Apesar de tantos esforços dedicados ao amparo, o peso da indiferença e das morosidades continua a incomodar. Muitos pobres são desrespeitados em suas necessidades básicas, privados, inclusive, de um prato de comida para matar a própria fome. Milhares de desnutridos, mundo afora, estão bem perto da mesa farta de quem está saciado, chegando à transgressão moral de desperdiçar alimentos. A realidade desafiadora dos pobres sinaliza que o mundo ainda carece de sensibilidade para cuidar dos que precisam de amparo, para inspirar políticas públicas de inclusão e de efetivo respeito à dignidade inviolável de toda pessoa. Para se alcançar essa sensibilidade que ilumina mentes e corações é preciso combater a pobreza espiritual, obstáculo para mudar os vergonhosos cenários de exclusão e discriminação.

Essa pobreza espiritual cria justificativas para atitudes gananciosas, para funcionamentos excludentes do mercado, emoldurados pela mesquinhez, constatados especialmente na lógica extrativista que rege a exploração do meio ambiente. O “amor” desmedido ao dinheiro, contracenando com a perversa indiferença em relação aos pobres, precisa ser tratado. Não se pode passar por cima do bem comum e somente se importar com o êxito do próprio negócio, buscando promovê-lo a todo custo. Caso contrário, não se abrirá uma nova página na história da humanidade. As discussões técnicas, que inspiram decisões, precisam, pois, de envergadura espiritual.  Um contraponto à pobreza espiritual de validar somente o que aumenta o próprio poder, sem compromisso com a promoção da cultura da solidariedade, essencial para fortalecer a luta por uma sociedade mais igualitária e fraterna.

Todos são irmãos e irmãs, um princípio na contramão de manipulações em favor de quem pode mais, um antídoto para não se escorregar e tomar decisões apequenadas pela estreiteza de horizontes. A pobreza espiritual precisa ser corrigida pelo convite bíblico à esperança, conforme indica o Papa Leão XIV na sua mensagem para o Dia Mundial dos Pobres 2025. A esperança anunciada na Palavra de Deus traz consigo o dever de assumir, sem demoras, responsabilidades na construção da história. A espiritualidade que tem força para combater e vencer a pobreza espiritual é a caridade, a ser vivida como maior mandamento social, segundo bem indica a Doutrina Social da Igreja Católica. A mensagem do Papa Leão XIV enfatiza que a pobreza tem causas estruturais a serem enfrentadas para se criar novos sinais de esperança.  No exercício dessa missão, vale inspirar-se no testemunho transformador de homens e mulheres com envergadura espiritual que ajudaram a dar novo rumo para a história da humanidade.

Urge-se uma fecunda sensibilização social para efetivar políticas públicas capazes de ajudar na superação dos cenários de pobreza. O Papa Leão XIV cita a necessidade de serem instituídas casas-família, comunidades para menores, centros de acolhimento e escuta, dormitórios, escolas populares e muitas outras iniciativas como sinais de esperança, criando oportunidades para o exercício do voluntariado e da cooperação, remédios para a indiferença que é suprema expressão da pobreza espiritual. A Igreja Católica, ao promover mais um Dia Mundial dos Pobres, lembra que os excluídos são os irmãos e irmãs mais amados porque cada um deles, diz Papa Leão XIV, com suas palavras e sabedoria, podem ajudar o mundo a “tocar com as mãos” a verdade do Evangelho de Jesus, fonte inesgotável e inigualável de riqueza espiritual. A verdade do Evangelho tempera e impulsiona a sabedoria para efetivar compromissos assumidos em benefício dos pobres. Assim, o Dia Mundial dos Pobres recorda às comunidades de fé, com repercussões na sociedade civil, a respeito da importância e da urgência de se dar centralidade aos pobres nos debates, nas prioridades e no cultivo da proximidade.

A proximidade em relação aos pobres é capaz de mudar visões, corrigir vícios e consolidar um modelo sociopolítico enraizado na verdade e na transparência, inspira o combate à corrupção, à violência e ao descalabro moral do esbanjamento e do desperdício. Tratar adequadamente todo tipo de pobreza é sinal forte e eficaz de esperança, pois cria a oportunidade de acolher e de viver concretamente o Evangelho de Jesus. Não se pode correr o risco de se habituar com as ondas de empobrecimento de cada dia e de muitos modos. Inspiradora e provocante é a indicação de Santo Agostinho, citada na mensagem do IX Dia Mundial dos Pobres: “Damos pão a quem tem fome, mas seria muito melhor que ninguém passasse fome e não precisássemos ser generosos com ninguém. Damos roupas a quem está nu, mas Deus queira que todos estejam vestidos e que ninguém passe necessidade sobre isto”.

Vale investir na superação da pobreza espiritual para alavancar um novo tempo, por meio de lideranças e servidores que não fazem do dinheiro a pauta principal. A prioridade deve ser alcançada a partir da proximidade em relação aos pobres, priorizando as suas necessidades, para encontrar a direção certa rumo à construção de uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. Trilhar o caminho dos pobres, pela escuta de seus clamores, pelo atendimento de suas necessidades emergenciais e pelo compromisso com políticas públicas que redesenhem a sociedade contemporânea é esperançar, significa investir para que a humanidade construa para si um novo tempo, no horizonte do Menino que está para chegar – celebração do Natal de Jesus.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte

Cardeais do Sul Global apresentam na COP30 o documento com propostas da Igreja Católica sobre as Mudanças Climáticas

A Igreja Católica, representada por cardeais do Sul Global (América Latina, Ásia, África e Oceania), apresentou hoje à Conferência do Clima, no Pavilhão da ONU, na Zona Azul, o documento “Um chamado por justiça climática e a casa comum: conversão ecológica, transformação e resistência às falsas soluções”.

O documento, apresentado na Mesa de Debate: “Cuidado da Casa Comum” – Diálogos sobre o Documento das Igrejas do Sul Global, rejeita soluções como o “capitalismo verde”, exige que nações ricas paguem sua dívida ecológica e pede ações concretas para limitar o aquecimento global a 1.5∘C.

Acesse a íntegra do documento (aqui)

“A Terra não é um mero recurso a ser explorado”

O arcebispo de Porto Alegre (RS), presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Episcopal e Caribenho (Celam), cardeal Jaime Spengler, pontuou que após a celebração do Acordo de Paris e o aniversário dos 10 anos da Encíclica Laudato Si’ a bondade, a generosidade e a hospitalidade do planeta terra está em perigo. “A terra não é um mero recurso a ser explorado mas um organismo vivo que precisa ser escutado”, disse.

Dom Jaime disse que os povos da África, Ásia, Oceania e América Latina, querem ser ouvidos, desejam participar dos espaços de diálogos e colaborar na construção para fazer frente aos desafios das mudanças climáticas.

O cardeal afirmou que a humanidade está vivendo uma crise multifacetada e uma de suas manifestações é a aproximação rápida de um colapso climático. “Não faltam vozes autorizadas a nos alertar sobre a aproximação do ponto de não retorno”, pontuou.

Como alternativa, o arcebispo de Porto Alegre apontou a urgência de criar, promover e apoiar redes de solidariedade e desenvolvimento marcadas por princípios éticos. “A Igreja empenha em cooperar, a partir daquilo que lhe é característico, na recomposição de tecidos socais rompidos. “Não teremos paz e um progresso autêntico se não resgatarmos a confiança uns nos outros e se não assumirmos as responsabilidades comuns”, disse.

Crise climática precisa de solução integral

O presidente do Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar (Secam), o cardeal Fridolin Ambongo, de Quinxassa, da República Democrática do Congo, afirmou que o documento cita uma proposta de solução não só sustentável, mas integral e que a solução para a crise climática não pode ser uma abordagem fragmentada.

Ele apontou a necessidade de que as negociações na COP30 sejam pautadas pela ética e também que os povos indígenas e tradicionais sejam considerados nas propostas de proteção florestal. “Os financiamentos ambientais não podem ser baseados em débitos ambientais, uma vez que foi  causado por um desequilíbrio entre o Norte e o Sul global”, pontuou.

O cardeal falou da necessidade de uma revisão dessa dívida com maior responsabilização dos países que mais provocaram a crise climática. “Não podemos continuar a agir como se fôssemos os últimos seres humanos a agir. Faço um apelo para que todos trabalhem juntos, lado a lado, porque a humanidade depende da Terra. As gerações futuras também têm o direito de viver em um planeta habitável”, ressaltou.

Fundo de financiamento a países pobres

O presidente das conferências Episcopais da Ásia, o arcebispo de Goa e Damão, cardeal Felipi Neri Ferrão, apontou a existência, em seu continente, a de uma diversidade cultural e ambiental. “Estamos nos juntando a esse apelo global”, disse.

O cardeal apresentou estimativas da dívida global do Norte com o Sul Global que passa de 1 trilhão de dólares, com a defesa de que é necessário criar um financiamento que seja justo com os países mais pobres e prejudicados. “Nós apelamos que a COP 30 não seja mais só um evento, que ela gere uma virada”, afirmou.

Entrega do documento à ONU

No final da Mesa de Debate, o membro do gabinete executivo da ONU (UNFCCC), Gustavo Mañez, enalteceu a participação da Igreja e da articulação da Igreja Católica na COP30. O cardeais entregaram a ele uma cópia do documento e também um texto-base da Campanha da Fraternidade 2025 que tratou do tema: “Fraternidade e Ecologia Integral”.

Fonte: Por Willian Bonfim com fotos de Paulo Augusto Cruz
CNBB

CNB participa do 7º Encontro Iberoamericano no Panamá

Brasil esteve no evento que reuniu representantes de 38 Conselhos Nacionais das Américas, além de Portugal e Espanha, promovendo espaço de diálogo e partilha

O Conselho Nacional do Brasil (CNB) marcou presença no 7º Encontro Iberoamericano da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), realizado na Cidade do Panamá (República do Panamá), entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro de 2025.

Representaram o CNB no evento: Márcio José da Silva (Presidente), Elisabete Castro (1ª Vice-presidente), David Alves (Coordenador do Departamento Missionário), Geyson Tôrres (Coordenador da Comissão de Jovens) e Maria Aparecida Peteck (Coordenadora das CCAs).

O evento reuniu representantes de 38 Conselhos Nacionais das Américas, além de Portugal e Espanha, promovendo um espaço de diálogo e partilha sobre o fortalecimento das estruturas vicentinas, a vivência do carisma e os desafios das obras sociais em cada país.

Entre as atividades, destacaram-se momentos de espiritualidade, oficinas temáticas sobre formação de lideranças, integração da juventude e gestão das Conferências, além de painéis de boas práticas.

Durante o encontro, cada país teve cinco minutos para mostrar seus trabalhos, e o Brasil, além de seus números, apresentou a Romaria Nacional a Aparecida e lançou oficialmente o Guia Missionário em Espanhol, além de uma versão compacta em português. O material em espanhol foi distribuído aos países de língua hispânica, enquanto a edição compacta em português foi entregue ao representante de Portugal e será encaminhada aos países lusófonos. “Nos próximos dias, o Departamento Missionário do CNB realizará reuniões on-line com os Conselhos Nacionais estrangeiros, com o objetivo de orientar a aplicação prática das missões vicentinas apresentadas no guia”, explica o Presidente Márcio.

Segundo ele, a presença do Brasil no encontro reforça o papel de liderança e colaboração internacional do país dentro da SSVP. “Sendo o maior país vicentino do mundo, o Brasil tem muito a contribuir com o crescimento e o fortalecimento das Conferências em outros países. Durante os intervalos, os representantes brasileiros tiveram várias trocas de experiência com os participantes dos outros países, em especial os nossos Coordenadores de Departamentos”, destacou.

O próximo Encontro Iberoamericano da SSVP está programado para acontecer em 2029, no México.