Gratidão – CMBH celebra 102 anos

Era um domingo, 19 de janeiro de 1919, quando os vicentinos da nova capital de Minas Gerais decidiram dar novos rumos e melhor organizar a Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), criando o Conselho Metropolitano de Belo Horizonte (CMBH). O pioneiro e entusiasmado confrade Joaquim Furtado de Menezes, fundador da Revista Adoremos (1914), foi o encarregado de liderar e conduzir por quase 22 anos este novo momento que visava organizar melhor a SSVP e promover os pobres através das conferências.

Com certeza inúmeros desafios foram apontados ou surgiram no decurso dos anos, entretanto não se pode negar que a graça de Deus, pela ação do Espírito Santo, também superabundou. A Sociedade de São Vicente de Paulo, o Conselho Metropolitano de Belo Horizonte, assim como a Igreja é composta na administração por seres humanos que cada qual em sua época tentaram imprimir suas marcas, percebe-se isso pelos frutos colhidos ao longo dos anos. Para além da administração está aquilo que é a razão de existir que é a promoção dos que precisa, por isso a misericórdia divina nunca faltou e com as orações de todos não faltará.

Mensagem do Arcebispo de BH e Presidente da CNBB Dom Walmor Oliveira de Azevedo pelo 102 anos do CMBH

Ao longo de sua história mudanças físicas como a troca da Sede (aconteceram três vezes) demonstram que o físico acompanha o interior, ou seja, não adianta mudar externamente se internamente existem contextos que não favorecem ao diálogo ou a aproximação da irmandade proposta pelo Beato Frederico Ozanam.

Agora, o mais bonito de toda história está em perceber que o Conselho Metropolitano é na verdade, apenas, uma entidade vicentina que visa manter a unidade vicentina, por isso ao longo do ano realiza inúmeras ações que objetiva a integração dos Conselhos Centrais e Particulares que devem assim continuar nas regiões onde atuam, zelando por manter viva a chama vicentina de amor ao próximo no dia-a-dia.

Mensagem do Presidente Geral Renato Lima pelo 102 anos do CMBH

Celebrando 102 anos, temos a oportunidade de valorizar cada confrade ou consócia que faz toda estrutura da SSVP existir, principalmente os que trabalham nas conferências. Nenhum Conselho na SSVP existe ou funciona se não houver bons corações dispostos a visitarem os pobres diariamente. Os números atuais refletem esforços, mas não são suficientes para garantir o desejo de Ozanam e dos que ingressam nas fileiras vicentinas: garantir a santificação pessoal. Entretanto, nos podem indicar que vidas estão sendo transformadas, aumentando nossa responsabilidade em planejar hoje o futuro.

Mensagem do Presidente do Conselho Nacional Cristian Reis pelo 102 anos do CMBH

A CMBH EM NÚMEROS

15 – Conselhos Centrais (Municípios atendidos: Belo Horizonte, Caeté, Santa Luzia, Sabará, Lagoa Santa, Nova União, Taquaraçu de Minas, Vespasiano, Confins, Jaboticatubas, Pedro Leopoldo, Raposos, Rio Acima, Nova Lima, Ribeirão das Neves)
133 – Conselhos Particulares
1475 – Conferências
25 – Lares de Idosos
14 – Creches
01 – Abrigo para Moradores em situação de Rua

Gratidão a todos os Confrades e Consócias, que pelo amor e doação ao próximo caminhamos sustentados pelo sonho do fundador, o Beato Frederico Ozanam de “Abraçar o mundo em uma grande rede de caridade”

Mensagem do Presidente do CMBH Wellington Corrêa pelo 102 anos do CMBH

CONSELHO METROPOLITANO DE BELO HORIZONTE

Celebrar algo – seja uma data, conquista, a vida – é oportunidade sempre de avaliar o caminho e sobretudo “proclamar o ano da graça do Senhor” (cf. Is 61, 2), por isso neste mês de janeiro rendemos graças a Deus pela inspiração de fundação da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP). Pelo ato de 07 jovens leigos, hoje os vicentinos realizam com amor e confiança na providência divina inúmeras ações de promoção e cuidado com o próximo, atualizando a Palavra de Deus.

Aliás, celebrando estes 102 anos de fundação do Conselho Metropolitano de Belo Horizonte (CMBH) inspiramo-nos nas primeiras comunidades cristãs que eram perseverantes no ensinamento, fraternos na comunhão, dividindo os bens com alegria (cf. At 2, 42-47). A criação de um Conselho vicentino tem por finalidade organizar melhor a administração como caminho de acompanhamento e suporte, a própria etimologia da palavra sugere: opinião, parecer, sugestão, bom senso, prudência, ensino e sabedoria.

O pioneiro desta história Centenária é o confrade Joaquim Furtado de Menezes (que também criou a Revista Vicentina Adoremos), vindo de Ouro Preto para a nova capital de Minas, liderou junto aos dedicados vicentinos o fazer crescer o amor a Deus no coração dos homens em atos concretos de compaixão e promoção social. O dia escolhido, 19 de janeiro de 1919, domingo dia do Senhor. Com certeza não foram fáceis as estradas até hoje, a cada época os seus desafios e dificuldades, incompreensões e barreiras a serem derrubadas para que de fato a caridade efetiva e verdadeira aconteça, mas a graça do Espírito Santo nunca falta porque sempre indica novos caminhos, novas lideranças, “age onde quer e como quer!”. Nossa gratidão a cada vicentino e vicentina, ex-presidentes e atuais dirigentes que guiam a barca vicentina do CMBH até aqui.

Celebrar esta história é oportunidade de agradecer a cada confrade e consócia que serve diariamente nas conferências e obras unidas, com zelo e estima, inspirados pelos carismas de São Vicente de Paulo e do Beato Antônio Frederico Ozanam, uma caridade organizada. Parabéns às mais de 1500 conferências, 25 lares de idosos, 14 creches, Abrigo para moradores de rua organizado nos 15 Conselhos Centrais que tornam possível o sonho de “abraçar o mundo em uma grande rede de caridade!”.

O pioneiro desta história Centenária é o confrade Joaquim Furtado de Menezes (que também criou a Revista Vicentina Adoremos), vindo de Ouro Preto para a nova capital de Minas, liderou junto aos dedicados vicentinos o fazer crescer o amor a Deus no coração dos homens em atos concretos de compaixão e promoção social. O dia escolhido, 19 de janeiro de 1919, domingo dia do Senhor. Com certeza não foram fáceis as estradas até hoje, a cada época os seus desafios e dificuldades, incompreensões e barreiras a serem derrubadas para que de fato a caridade efetiva e verdadeira aconteça, mas a graça do Espírito Santo nunca falta porque sempre indica novos caminhos, novas lideranças, “age onde quer e como quer!”. Nossa gratidão a cada vicentino e vicentina, ex-presidentes e atuais dirigentes que guiam a barca vicentina do CMBH até aqui.

Celebrar esta história é oportunidade de agradecer a cada confrade e consócia que serve diariamente nas conferências e obras unidas, com zelo e estima, inspirados pelos carismas de São Vicente de Paulo e do Beato Antônio Frederico Ozanam, uma caridade organizada. Parabéns às mais de 1500 conferências, 25 lares de idosos, 14 creches, Abrigo para moradores de rua organizado nos 15 Conselhos Centrais que tornam possível o sonho de “abraçar o mundo em uma grande rede de caridade!”.

Confrade Gustavo Correia

Visita do Deputado Federal Eros Biondini ao CMBH

Presidente do Conselho Metropolitano, Wellington Corrêa e o Deputado Federal Eros Biondini

Na tarde de ontem, dia 14 de janeiro o Presidente do Conselho Metropolitano de Belo Horizonte, Wellington Corrêa recebeu a visita do Deputado Federal Eros Biondini, eles falaram sobre os rumos da política no Brasil e sobre a pandemia do novo corona vírus. Na conversar o Deputado também falou sobre a sua admiração e respeito ao trabalho realizado pela Sociedade.

Sendo um deputado comprometido com os mais necessitados desde o seu primeiro mandato, Eros Biondini sempre atuou em favor dos Lares Vicentinos. Sua formação católica e sua afinidade com o movimento da Sociedade São Vicente de Paulo lhe permitiram ser um dos mais atuantes deputados em favor dos nossos projetos e atividades.

Através de suas emendas parlamentares, Eros destinou mais de dois milhões de reais às nossas casas espalhadas por todo o estado de Minas Gerais.

“Tenho profundo amor e admiração pela SSVP, e o cuidado com os nossos idosos e nossos irmãos mais necessitados sempre foi prioridade máxima para mim”

Louvar é como respirar oxigênio puro

Audiência Geral – Vaticano News

Papa Francisco durante a Audiência Geral – 13/01/2021

“No futuro do mundo e nas esperanças da Igreja há os “pequeninos”: aqueles que não se consideram melhores do que os outros, que estão conscientes dos próprios limites e dos seus pecados, que não querem dominar os outros, que em Deus Pai se reconhecem todos irmãos”, disse ainda Francisco.

“A oração de louvor” foi o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral, desta quarta-feira (13/01), realizada na Biblioteca do Palácio Apostólico.

O Pontífice se inspirou “numa passagem crítica da vida de Jesus” para falar sobre a dimensão do louvor. “Depois dos primeiros milagres e da participação dos discípulos no anúncio do Reino de Deus, a missão do Messias sofre uma crise. João Batista duvida, e lhe faz chegar esta mensagem. João está na prisão: «És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar outro?»

João Batista “sente esta angústia por não saber se errou no anúncio. Existem na vida momentos sombrios, momentos de noites espirituais e João está passando por esse momento“, disse o Papa. “Há hostilidade nas aldeias perto do lago, onde Jesus tinha realizado muitos sinais prodigiosos. Naquele momento de desilusão, Mateus relata um acontecimento surpreendente: Jesus não eleva ao Pai uma lamentação, mas um hino de júbilo: «Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos». Em plena crise, em plena escuridão na alma de muitas pessoas, como João Batista,  Jesus bendiz o Pai, Jesus louva o Pai”.

A humildade faz louvar a Deus

Primeiramente, Jesus louva o Pai pelo que é: «Pai, Senhor do céu e da terra». “Jesus rejubila-se no seu espírito porque sabe e sente que o seu Pai é o Deus do universo e, vice-versa, o Senhor de tudo o que existe é Pai, “meu Pai”. O louvor brota desta experiência de sentir-se “filho do Altíssimo”. Jesus se sente filho do Altíssimo.”

Depois, “Jesus louva o Pai porque prefere os pequeninos. É o que Ele próprio experimenta, pregando nas aldeias: os “entendidos” e os “sábios” permanecem desconfiados e fechados, fazem cálculos, enquanto os “pequeninos” se abrem e acolhem a mensagem”. A seguir, acrescentou:

Também nós devemos nos regozijar e louvar a Deus porque as pessoas humildes e simples aceitam o Evangelho. Quando vejo as pessoas simples, pessoas humildes que vão em peregrinação a rezar, que cantam, que louvam, pessoas às quais que talvez faltam muitas coisas, mas a humildade faz com que louvem a Deus.

“No futuro do mundo e nas esperanças da Igreja há os “pequeninos”: aqueles que não se consideram melhores do que os outros, que estão conscientes dos próprios limites e dos seus pecados, que não querem dominar os outros, que em Deus Pai se reconhecem todos irmãos.”

A prece de louvor é útil para nós

“Para quem é útil o louvor? Para nós ou para Deus?”, perguntou o Papa.

“A prece de louvor é útil para nós”, disse ele. A oração de louvor “deve ser praticada não só quando a vida nos enche de felicidade, mas sobretudo nos momentos difíceis, momentos sombrios quando o caminho é íngreme. Aprendemos que através daquela escalada, daquele caminho cansativo, daquelas passagens desafiadoras, chegamos a ver um novo panorama, um horizonte mais aberto”.

“Louvar é como respirar oxigênio puro que nos purifica a alma e nos faz olhar distante, e a não permanecer aprisionados no momento escuro, de dificuldade.”

O Pontífice citou o “Cântico do irmão sol” ou “das criaturas” de São Francisco de Assis. “O Pobrezinho não o compôs num momento de alegria, de bem-estar, mas, pelo contrário, no meio das dificuldades”. São Francisco “estava quase cego e sentia na sua alma o peso de uma solidão que nunca tinha sentido antes: o mundo não mudou desde o início da sua pregação, ainda há aqueles que se deixam dilacerar por disputas e, além disso, ele ouve aproximar-se os passos da morte”. “Poderia ser o momento de extrema desilusão e a percepção do próprio fracasso”, disse ainda o Papa, “mas naquele instante de tristeza, naquele instante escuro Francisco reza: «Louvado seja, meu Senhor…». Reza louvando. Francisco louva a Deus por tudo, por todos os dons da criação e até pela morte, que ele corajosamente consegue chamar ‘irmã’. A irmã morte”. “Estes exemplos dos santos, dos cristãos e também de Jesus de louvar a Deus nos momentos difíceis nos abrem as portas de um caminho muito grande rumo ao Senhor. Nos purificam sempre. O louvor purifica sempre”, sublinhou Francisco.

“Os Santos e as Santas nos mostram que podemos louvar sempre, nos momentos bons e maus, porque Deus é o Amigo fiel, este é o fundamento do louvor. Deus é o Amigo fiel e o seu amor nunca desilude. Ele está sempre junto de nós. Ele nos espera sempre. Alguém disse que é a sentinela perto de nós que nos faz ir adiante com segurança. Nos momentos difíceis e sombrios tenhamos a coragem de dizer: ‘Louvado seja o Senhor’ e isso nos fará bem”, concluiu o Papa.

Fonte: Vaticano News
Mariangela Jaguraba

DOM WALMOR: É URGENTE COBRARMOS CELERIDADE PARA O INÍCIO DA VACINAÇÃO

O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, divulgou vídeo nesta segunda-feira, 11 de janeiro, alertando que “é urgente cobrarmos celeridade para o início da vacinação” e que “a pandemia se tornará ainda mais perigosa se a desinformação prevalecer”.

Dom Walmor sublinha que a pandemia do novo coronavírus “é um deserto que todos nós família humana estamos atravessando”, ao recordar as 200 mil pessoas que morreram em decorrência da covid-19. “Para vencer essa travessia, precisamos caminhar juntos”, ressaltou.

Em seguida, o presidente da CNBB destaca a importância das vacinas, as quais são oferecidas pela ciência, “frutos de diferentes pesquisas”; e o início da vacinação em vários países.

Nesse sentido, “não podemos ficar para traz”, exortou dom Walmor. “É urgente cobrarmos celeridade dos governantes para o início da vacinação. Ainda mais importante, não podemos nos deixar enganar por notícias falsas. As vacinas, antes de chegarem à população, são amplamente testadas por variadas equipes de cientistas independentes”, afirmou.

Os riscos de se vacinar, continuou, são infinitamente menores do que as ameaças da doença que, a cada dia, mata mais pessoas.

Dom Walmor convida a todos exigirem a solução para a pandemia: “Insista junto às autoridades públicas para que fortaleçam o Sistema Único de Saúde (SUS) para que cada pessoa, rica ou pobre, tenha o direito de ser vacinada. A vacina nos ajuda a superar a covid-19″.

Por outro lado, as notícias falsas e a desinformação tornam a pandemia ainda mais perigosa, “afastando aas pessoas da vacina”. Dom Walmor ressalta que sejam evitadas as notícias falsas e que todos sejam “corresponsáveis” no cuidado uns pelos outros.

Fonte: CNBB