Consócia Maria Dorzina conduzirá a Tocha Olímpica
A chama Olímpica. Fogo forte que queimava em homenagem a uma das deusas da mitologia grega: Hera. Começou durante os jogos de Olímpia, berço das Olimpíadas. Este que é um dos rituais mais tradicionais da história da humanidade, tem como objetivo o de estabelecer um elo entre os jogos da antiguidade e os jogos contemporâneos, além de representar a pureza eterna das Olimpíadas.
Desde os primórdios o ritual é o mesmo. Ela é acesa em uma cerimônia nas ruínas de Olímpia, na Grécia, pelos raios de sol refletidos por um espelho. A tocha é entregue para o primeiro corredor, e assim percorre o mundo.
Mais de 12 mil pessoas vão carregar a tocha Olímpica que terminará no Rio de Janeiro. No dia 05 de agosto deste ano, a pira olímpica será acesa, para ser apagada apenas no dia 21 de agosto. Carregar a tocha é uma honra para poucos. Uma de nossas consócias terá esta honra. Seu nome é Maria Dorzina Silva, 66 anos. Ela faz parte da Conferência São João Batista, vinculado ao CP N. Sra. da Piedade e do CC N. Sra das Neves.
Confira a entrevista exclusiva para a Revista Vicentina Adoremos:
RVA: Conte para nós como foi a história, desde o início até a confirmação de que você irá carregar a tocha.
Dorzina: A história começou com uma homenagem no meu aniversário no ano passado. Minha irmã fez esta homenagem. Ela escreveu um pouco da minha história e encaminhou para o Comitê Olímpico. Até então era apenas uma homenagem para o meu aniversário e eu não esperava que chegaria onde chegou. Cada dia eles me encaminhavam emails pedindo alguns dados e então fui informando. Certo dia eu recebi a notícia de que eu seria uma das 12 mil condutoras da Tocha Olímpica.
RVA: Qual é a sensação?
Dorzina: Até então a sensação é que não caiu a ficha. Eu nunca imaginei em algo assim para mim. É uma sensação de muita responsabilidade.
RVA: Como é representar a SSVP em um dos rituais mais tradicionais da história?
Dorzina: Isto também é algo que requer muita responsabilidade. Isso me dá mais coragem para dar mais a cara a tapa pela Sociedade.
RVA: Você já está sonhando com o dia? Está preparada?
Dorzina: Dá um friozinho na barriga (risos). A sensação é de que a gente não merece estar num evento deste, até então eu não tinha caído na real. Estou começando a cair na real com o frio na barriga, mas penso no dia. Terei que fazer três coisas que não faço: Não uso tênis, mas terei que usar; não corro e nem ando de bermuda (risos).
RVA: Se for autorizado pelo pessoal do Comitê Olímpico, você terá orgulho e fará questão de mostrar para todos a SSVP na hora de correr com a Tocha?
Dorzina: Com certeza. Meu marido está fazendo questão, já disse que vai levar faixas e tudo mais. Se dependesse dele, no quarteirão inteiro, só teria vicentino. Infelizmente eu não poderei vestir a camisa da SSVP. Já perguntei para os organizadores. Também não posso usar a camisa por baixo por causa das letras. Mas mesmo assim, tenho orgulho.
RVA: Deixe uma mensagem para os leitores
Dorzina: Bom, eu estou orgulhosa e já perguntei se podemos adquirir uma réplica da tocha, se sim, é um troféu que quero mostrar para a Sociedade. Isso não é para “aparecer”, mas sim para mostrar para a juventude que vale a pena e que podemos chegar em vários lugares juntamente com São Vicente. Precisamos angariar mais pessoas para a Sociedade e eu vejo que isso é um método.
*Entrevista exclusiva feita pela Revista Vicentina Adoremos no mês de Abril e divulgada na Edição 1007. A equipe da Revista Vicentina Adoremos agradece a consócia Dorzina por nos receber e realizar a entrevista de forma exclusiva e divulgar as informações em primeira mão.
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