Caixa Dom Silvério

A Caixa Dom Silvério é uma obra especial do Conselho Metropolitano de Belo Horizonte (CMBH), criada em 1920, inicialmente com o nome de “Obra das Vocações Sacerdotais”. Surgiu para dar suporte aos seminaristas pobres que não tinham condições de se manterem no seminário.

Em 1929, exatamente no dia 22/12/1929, houve reunião do Conselho Diocesano de Belo Horizonte, era assim chamado o CMBH, quando foi discutido e aprovado a fundação da Caixa Dom Silvério, com o objetivo de atender aos seminaristas filhos de vicentinos, que não podiam manter os seus filhos no seminário. Ficando duas obras com a mesma finalidade.

No dia 16/01/1944, na reunião ordinária do Conselho Diocesano de BH, foi discutida e aprovada a unificação das duas Obras. O nome da obra especial ficou sendo “CAIXA DOM SILVÉRIO”, em homenagem a Dom Silvério Gomes Pimenta, atendendo indistintamente a seminaristas de baixa renda.

Quem foi Dom Silvério?

Dom Silvério Gomes Pimenta nasceu em Congonhas do Campo MG no dia 12 de janeiro de 1840 e faleceu em Mariana, MG no dia 30 de agosto de 1922.

Sendo órfão de pai ainda cedo, Silvério Gomes cedo teve de empregar-se como caixeiro para sustentar a mãe e quatro irmãos menores. Demonstrando desde cedo aptidão para o estudo, seu padrinho obteve para ele uma vaga no Colégio de Congonhas, dos padres Lazaristas. Afilhado de crisma de Dom Viçoso, bispo de Mariana, este lhe concedeu matrícula no Seminário da cidade. Ali entrou aos 14 anos. Dois anos depois já era professor de latim, cadeira que ocupou durante 28 anos. Além de latim, foi professor de Filosofia e História Universal, durante 12 anos. Foi ordenado padre aos 22 anos por seu padrinho. Em 1890, foi nomeado bispo de Cámaco e Auxiliar de Mariana. Em 1897, foi nomeado bispo titular de Mariana. Em 1906, o Papa Pio X elevou a Diocese de Mariana a Arquidiocese, e por consequência, seu bispo a arcebispo. Dom Silvério foi o primeiro prelado brasileiro com assento entre os escritores consagrados pela Academia Brasileira de Letras.

De onde vêm os recursos?

Das conferências, dos confrades e consócias. Normalmente é feito uma coleta mensal para a “CAIXA DOM SILVÉRIO”. Esta coleta é repassada para o Conselho Particular que repassa ao Central, e posterior ao Metropolitano. Nesta coleta não há décimas, pois ela é específica para os seminaristas.

Como é escolhido o seminarista para receber esta “Bolsa”?

A escolha é feita através de sindicância socioeconômica, realizada pela conferência da comunidade do seminarista interessado ou pelo pároco de sua comunidade, que conhece a situação financeira da família, ou ainda, pelo Padre diretor do seminário onde o interessado está matriculado. Deve ser encaminhada uma carta apresentando o Seminarista e solicitando a contribuição.

Como é feita a distribuição?

O CMBH tem assessor para a Caixa Dom Silvério, o confrade Cfd. José Geraldo dos Santos, 3° Tesoureiro e Caixa Dom Silvério responsável pelos cadastros, faz contato com os seminaristas e diretores (reitores) dos seminários. Os recursos financeiros são controlados e distribuídos pela tesouraria do CMBH.

Anualmente a Caixa Dom Silvério atende em média 70 seminaristas.

Se você quiser ajudar a manter um seminarista entre em contato com a gente:

[email protected]  / 31 3349.1700 [email protected]


TESTEMUNHOS:

Mauro César de Carvalho